Atualizada às 23h11minA secretaria estadual de Saúde confirmou na noite desta quinta-feira (25) dois casos de Gripe A no Piauí. O resultado dos primeiros exames realizados no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, foi divulgado por volta de 22 horas para o Governo do Estado. De sete casos suspeitos nesta semana, um foi descartado.Ontem, o Governo do Estado já havia confirmado a existência de sete pessoas suspeitas de terem contraído a virose. Hoje, o Piauí ainda tem quatro casos suspeitos, quatro suspeitas descartadas, e dois confirmados. Em todas as situações, as pessoas supostamente ou infectadas estiveram em viagens ao exterior. A secretaria de Saúde não divulga identidade dos pacientes ou países por onde passaram.Todos os pacientes suspeitos continuam em isolamento domiciliar, após serem atendidos no Hospital de Doenças Tropicais Natan Portela. Suspeitos e parentes usam máscaras em casa para evitar o contágio.Em nota divulgada na noite de hoje, a Secretaria de Saúde informou que o monitoramento das pessoas que mantiveram contato próximo com os pacientes infectados é de responsabilidade do município.Sem incluir o Piauí, o Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil tem 53 novos casos da doença. Foi confirmado também o primeiro caso no Ceará. Já são 452 pessoas infectadas em todo o país. Veja a nota da Secretaria de SaúdeOcorrências de casos humanos de influenza A (H1N1)A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí informa que foram CONFIRMADOS 2 CASOS de Influenza A (H1N1) no Estado. Foi DESCARTADO UM CASO. Os exames foram realizados pelo Instituto Adolfo Lutz (São Paulo) e o resultado foi liberado na noite desta quinta-feira, 25.Os dois casos foram infectados no exterior.Os procedimentos relativos ao monitoramento das pessoas que estabeleceram contato próximo com esses pacientes são de responsabilidade do município.A Secretaria continua acompanhando 04 CASOS SUSPEITOS. As amostras com secreções respiratórias desses pacientes estão em análise laboratorial pelo mesmo Instituto Adolfo Lutz.Todos os pacientes (casos confirmados e suspeitos) foram atendidos no Hospital de Doenças Tropicais Natan Portella e estão em isolamento domiciliar.A Secretaria mantém o sigilo da identidade dos pacientes, evitando estigma social a essas pessoas. E reafirma que a rede pública está preparada para monitorar, diagnosticar e tratar precocemente os possíveis pacientes.QUADRO INFLUENZA A (H1N1) - PIAUÍCasos Confirmados: 2Casos Suspeitos: 4Casos Descartados: 5Total: 11OUTRAS INFORMAÇÕESDe acordo com o Protocolo de Procedimentos para o Manejo de Casos e Contatos de Influenza A(H1N1) do Ministério da Saúde é considerado:1. Caso suspeito:1.1. Indivíduo que apresentar doença aguda de início súbito, com febre (considera-se febre como a elevação da temperatura corporal acima de 37,5º C.) - ainda que referida (ou seja, quando o próprio indivíduo mediu a temperatura, verificou que estava acima do valor de referência e informou ao profissional de saúde) - acompanhada de tosse ou dor de garganta, na ausência de outros diagnósticos, podendo ou não estar acompanhada de outros sinais e sintomas como cefaléia, mialgia, artralgia ou dispnéia, vinculados aos itens A e ou B abaixo:A. Ter retornado, nos últimos 10 dias, de países com casos confirmados de infecção pelo novo vírus A (H1N1); OUB. Ter tido contato próximo, nos últimos 10 dias, com uma pessoa classificada como caso suspeito ou confirmado de infecção humana pelo novo vírus influenza A(H1N1).2. Caso confirmado2.1 Indivíduo com a infecção pelo novo vírus Influenza A(H1N1), confirmado pelo laboratório de referência, por meio da técnica de RT-PCR em tempo real.2.2. Caso suspeito para o qual não foi possível coletar amostra clínica para diagnóstico laboratorial (ou a amostra foi inviável) E que tenha sido contato próximo de um caso laboratorialmente confirmado.3. Caso descartado3.1. Caso suspeito em que não tenha sido detectada infecção por novo vírus influenza A(H1N1) em amostra clínica viável OU3.2. Caso suspeito em que tenha sido diagnosticada influenza sazonal ou outra doença OU3.3. Caso suspeito para o qual não foi possível coletar amostra clínica para diagnóstico laboratorial (ou a amostra foi inviável), que tenha sido contato próximo de um caso laboratorialmente descartado.Fábio Limafabiolima@cidadeverde.com