A classe médica do Estado está contestando a implantação do ponto eletrônico pela Secretaria Estadual de Administração. O presidente do Sindicato dos Médicos do Piauí-Simepi, Leonardo Eulálio, acrescentou que a entidade realizou uma assembléia geral, onde foi deliberado, à unanimidade dos presentes, pelo não acatamento do ponto eletrônico para a classe médica nos hospitais da rede pública estadual.
Na oportunidade, o Simepi encaminhou às secretarias de Administração e Saúde do Estado, ofício explicitando as especificidades da função médica, razão da inadequação e inconveniência da instituição do ponto. E ainda, que inexiste nos demais Estados da Federação tal exigência para a categoria médica.O presidente da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa do Piauí, deputado Warton Santos repercutiu no plenário da Casa o descontentamento da classe médica do Piauí sobre a implantação do ponto eletrônico pela Secretária Estadual de Administração.
O deputado, que também exerce a medicina declarou apoio ao Simepi, em não acatar a determinação da Secretaria de Administração, argumentando que no exercício da medicina existem procedimentos que não têm hora para acabar, devido as especificidades da função médica, razão da discordância e inviabilidade da instituição do ponto.
“Não se trata de indolência, pois existem médicos que possuem cinco empregos para disponibilizar uma vida confortável a sua família. É um absurdo, é uma categoria que lida com vida, pois algumas cirurgias demandam horas, o que pode acarretar certo atraso em outro local de trabalho. Nem em uma entidade privada se justifica a implantação do ponto eletrônica, seja qual for a categoria.
Warton Santos acrescentou que no texto do documento enviado pelo Simepi à Secretaria Estadual de Administração pontuava a inexistência do ponto eletrônico nos demais Estados do país. redacao@cidadeverde.com