Comerciantes comemoram procura por pescado no Mercado do Peixe; veja preços dos pescados mais vendidos

Por Adriana Magalhães

As vendas que começaram em baixa no Mercado do Peixe aumentaram ao longo da quaresma e estão deixando os vendedores satisfeitos. Os comerciantes ouvidos pelo cidadeverde.com, nesta quarta-feira (27), estimam que as vendas tenham crescido cerca de 70% desde o início da Semana Santa. Até sexta-feira (29), os comerciantes esperam que a procura aumente um pouco mais.

O comerciante Andrade Ribeiro explicou que tentou segurar a variação no preço do pescado em sua banca, para segurar o cliente.

Foto: Renato Andrade / Cidadeverde.com

"A minha variação foi pouco. Tentei manter o preço que vínhamos praticando desde a quarta-feira de cinzas. A maior parte das minhas vendas é via delivery, mas a poeucura de clientes aqui no corredor crescer, em média, 70%", analisa.

Confira o preço médio dos pescados mais vendidos no Mercado do Peixe:

Curimatá R$ 19,00 Corvina R$ 28,00 Tambaqui R$ 18,00 Tilápia R$ 22 Branquinho R$ 25 Piau R$ 22 a 25 Piratinga R$ 30 a 35 Pargo R$ 55 Pescada-amarela com cabeça R$ 50 Pescada-amarela sem cabeça R$ 60

A dona de casa, Lucia Rocha, foi ao Mercado do Peixe para garantir o prato principal da Semana Santa.

Foto: Renato Andrade / Cidadeverde.com

"Estou levando tilápia, piratininga e pescada-amarela que são os preferidos da minha família. Os preços estão mais ou menos porque toda hora muda de valor. É bom pesquisar em vários vendedores antes de fechar a compra", ensinou.

A vendedora Camila Castro disse que a pescada-amarela e a tilápia são as campeãs de procura. E que até sexta-feira espera vender mais de dois mil quilos somente da pescada-amarela.

Foto: Renato Andrade / Cidadeverde.com

"Os preços variaram desde o início de quaresma, mas nesse período, já chegando na sexta-feira santa, já é de praxe o valor aumentar, não tem como isso não acontecer. Alguns produtos chegaram a variar até R$ 5,00 o valor do quilo", disse.

Sobre a procura, a comerciante disse que o consumidor não tem decepcionado, mas que a expectativa é que até sexta o fluxo se intensifique.

A aposentada, Fátima Rocha, disse que a variação nos preços dificulta um pouco a vida do consumidor.

Foto: Renato Andrade / Cidadeverde.com

"Os preços mudam muito, mas está dando para levar. Comemos peixe no dia que der, nos que não der ficamos no arroz com feijão e ovo", disse.

O vendedor Daniel Fernandes veio de Barras em busca de pescada-amarela.

"Trabalho com a venda de pescado e o meu acabou. Já tenho clientes esperando por esse produto em Barras. Hoje estou comprando aqui pelo mesmo preço que vou vender lá.a margem de lucro está zerada, mas garanto o peixe no prato da minha clientela", explicou.