Anvisa e Polícia Federal fecham lojas de remédios "artesanais"

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a Vigilância Sanitária Estadual, com o apoio da Polícia Federal realizam desde ontem uma operação em farmácias que vendem medicamentos irregulares. Somente na manhã de hoje, duas lojas foram lacradas na rua Félix Pacheco, no Centro de Teresina.

  De acordo com o chefe de Inteligência da Anvisa, Adilson Bezerra, duas distribuidoras e três famarcias já foram lacradas, por estarem comercializando produtos sem licença sanitária e/ou contrabandeados.   Segundo Adilson Berreza, na Ricell Medicamentos foram encontrados medicamentos sem registro e licença de comercialização como o Pramil e Anabolizantes e no Baratão do Medicamento, ambos na rua Félix Pacheco, foram encontrados produtos terapêuticos sem fiscalização dos órgãos de vigilância.    

Pomadas, lambedores, pílula contra, aguardentes alemã que possuam rótulos industriais e indicações terapêuticas e que não possuem o selo da Anvisa estão sendo apreendidos, as lojas fechadas e os proprietários encaminhados à Polícia Federal.

“Nestes produtos não sabemos sequer quais as condições de fabricação, por isso, estão sendo apreendidos. Os produtos feitos artesanalmente e que não possuem rótulos, podem ser comercializados, mas a partir do momento que colocam rótulo, aí é necessário a licença de um órgão sanitário”, explicou o chefe de Inteligência da Anvisa.     A multa para os estabelecimentos varia de R$ 1.500 a R$ 2 milhões, o estabelecimento é fechado e só reabre após recolhimento dos produtos ilegais por parte da vigilância sanitária e o proprietário pode responder pelo artigo 273 do Código Penal, de crime contra a saúde pública.     O coordenador de Medicamentos da Secretaria de Saúde do Estado, Antônio Pedro, informou que a empresa Santa Cruz dos Milagres, que possuía uma fábrica na Santa Maria da Codipi, zona Norte, também foi fechada, por vender produtos fitoterapeuticos.   Os produtos e os proprietários estão sendo encaminhados à sede da Polícia Federal e será aberto um inquérito pelo delegado de plantão.  

 

Caroline Oliveiracarolineoliveira@cidadeverde.com

Tags: