Simepi defende proibição da assistolia fetal para interrupção de gravidez

Durante entrevista ao Jornal do Piauí nesta quarta-feira (29), representantes do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (Simepi) se posicionaram contrários a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de autorizar a assistolia fetal para interrupção de gravidez em casos de estupro. 

Há dez dias, o magistrado suspendeu a norma do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proibia o procedimento – uma prática realizada previamente ao aborto –, para interrupção de gravidez. A decisão de Moraes foi motivada por uma ação protocolada pelo Psol, mas a entidade médica já recorreu. 

Na avaliação da ginecologista e obstetra Lúcia Santos e do psiquiatra Samuel Rego, presidente e vice-presidente do Simepi, respectivamente, a realização do procedimento representa riscos físicos e psicológicos tanto para a mãe quanto para os médicos. Veja no vídeo a íntegra da entrevista: 

Da Redação