Piauí tem aumento na cobertura vacinal de 13 imunizantes do calendário infantil em 2023

Foto: Maicon Duarte/Prefeitura de Caxias do Sul 

Em 2023, o Piauí aumentou a cobertura vacinal de 13 das 16 vacinas recomendadas no calendário infantil do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A segunda dose da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) registrou a maior alta no estado, com números que foram de 53,23% em 2022 para 68,47% no ano passado.

Também houve crescimento na imunização contra a hepatite A, que anteriormente registrou um percentual de 76,84%, e em 2023, com um aumento de 11,93 pontos percentuais, os índices chegaram a 88,77%. Outro destaque é a primeira dose de reforço contra a poliomielite, que passou de 75,92% em 2022 para 86,39% em 2023.

Aumento registrado em todo o país

A nível nacional, também houve aumento nas coberturas vacinais de 13 dos 16 principais imunizantes do calendário infantil. Entre os destaques de crescimento estão: as vacinas contra a poliomielite (VIP e VOP), pentavalente, rotavírus, hepatite A, febre amarela, meningocócica C (1ª dose e reforço), pneumocócica 10 (1ª dose e reforço), tríplice viral (1ª e 2ª doses) e o reforço da tríplice bacteriana (DTP). O resultado, observado em todo o país, consolida a reversão da queda dos índices vacinais enfrentada pelo Brasil desde 2016.

Para a ministra da Saúde, Nísia Trindade, os dados demonstram o sucesso das estratégias coordenadas pela pasta. “Os números consolidados reafirmam que estamos no caminho certo, de retomada das coberturas vacinais de nossas crianças, após quedas consecutivas nos últimos anos, e de reconstrução de uma das principais políticas de saúde pública do país”, ressalta.

Nos 13 imunizantes que apresentaram recuperação, a média de alta foi de 7,1 pontos percentuais, sendo que, nacionalmente, o que mais cresceu em cobertura foi o reforço da tríplice bacteriana, com 9,23 pontos, passando de 67,4% para 76,7%. Ao avaliar a cobertura vacinal entre os estados, a maioria apresenta melhoria na cobertura das 13 vacinas citadas.

Com informações do Ministério da Saúde