Suspeito de matar a namorada em kitnet com tiro no olho é preso e alega que disparo foi acidental

Foto: Arquivo Pessoal

O suspeito de matar a jovem Maria Luisa da Silva Oliveira, de 19 anos, em uma kitnet, no bairro Matinha, zona Norte de Teresina, foi preso ao se apresentar no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A delegada Nathália Figueiredo explica que contra ele já havia um mandado de prisão preventiva. Dilberto Vieira já tem antecedentes criminais e alegou que o tiro foi acidental. 

O crime ocorreu na última segunda-feira (15), na Rua João Cabral. A jovem foi encontrada com um tiro no olho. Desesperados, vizinhos ainda colocaram a mulher em um carro na tentativa de salvá-la. 

 

        Ver essa foto no Instagram                      

Uma publicação compartilhada por TV Cidade Verde (@tvcidadeverde)

 

"A ocorrência chegou pra gente, foi feito o local de crime, constatado que ela teria sofrido um disparo de arma de fogo no rosto e que o principal suspeito era o namorado. Empreendemos diligências, ouvimos testemunhas e representamos pela prisão preventiva. Agora, no início da tarde, ele se apresentou com o advogado, foi interrogado e demos cumprimento ao mandado. Ele alega que o fato foi acidental, que a vítima estava de posse da arma, que ele tentou retirar da mão da vítima e o disparo aconteceu", conta a delegada. 

Foto: Renato Andrade/ Cidadeverde.com

Dilberto Vieira tem antecedentes criminais por roubo majorado. A arma usada no crime não foi encontrada. 

O casal morava na kitnet há poucos meses. Testemunhas não revelaram histórico de agressão entre os dois. Em depoimento, o suspeito demonstrou emoção. A delegada Nathália Figueiredo, titular do Núcleo de Feminicídio do DHPP, explica que tem dez dias para concluir o inquérito policial. 

"Mais pessoas vão ser ouvidas, estamos no aguardo do laudo de local de crime. Qualquer conclusão agora é prematura. O fato ocorreu há pouco dias, estamos em diligências e temos esse prazo conseguirmos mais provas, para, no final, chegarmos à conclusão, se houve a intenção ou foi acidental. Só vamos saber na conclusão do inquérito", finaliza a delegada.