Mulher envolvida em sequestro de médica em Teresina é presa pela polícia

Foto: Polícia Civil 

Uma mulher, identificada apenas pelas iniciais T.L.A., foi presa na tarde desta quinta-feira (18), no bairro Bela Vista, zona Sul de Teresina, pelo crime de extorsão mediante sequestro de uma médica ocorrido em 2020 na capital.

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Segundo o delegado Leonardo Alexandre, da 4ª Seccional, a vítima foi levada para um motel e ficou cerca de cinco horas presa, enquanto os criminosos realizavam transações bancárias e pagamentos. O prejuízo estimado foi de cerca de R$ 40 mil.

“Na ocasião, essa condenada, junto com outras pessoas, interceptaram o veículo de uma médica no bairro Campestre, a levaram para um motel na zona leste de Teresina e a privaram de liberdade por uma tarde inteira. Aproximadamente cinco horas essa pessoa ficou retida dentro desse estabelecimento, e nesse período os criminosos passaram a realizar transações bancárias, pagamentos por meio de aplicativos bancários e subtraíram outros bens da vítima. O prejuízo é em torno de R$ 40 mil”, destacou o delegado.

Além do crime de extorsão, T.L.A. também responde por roubo e corrupção de menores, já que houve a participação de adolescentes na ação criminosa. A polícia pontua que cerca de cinco pessoas estiveram envolvidas no sequestro da médica.

O mandado de prisão contra a mulher foi cumprido pela 4ª Delegacia Seccional de Teresina após sentença condenatória.

"O fato é de 2020, foi investigado pelo Greco, o juiz sentenciou o processo e decretou a prisão preventiva para cumprimento da pena de 20 anos", finalizou o delegado. 

Segunda prisão em Teresina 

Um homem, identificado pelas iniciais M.V.R.A., foi preso por entregar uma arma de fogo a uma criança/adolescente e por corrupção de menores. O caso ocorreu no dia 10 de junho deste ano, no bairro Promorar, na zona Sul da capital.

Segundo a polícia, o suspeito estava utilizando uma tornozeleira eletrônica devido a um crime anterior de violência doméstica. Ele foi conduzido à Central de Flagrantes duas vezes em menos de 24 horas, sempre acompanhado de outra pessoa que assumia a propriedade da arma de fogo.

No entanto, as investigações revelaram que, na última ocorrência registrada, o homem teria passado a arma de fogo para o adolescente. O objetivo seria evitar uma eventual abordagem policial e, assim, escapar da responsabilização criminal.