Jaylla perdeu sua casa na Vila Mocambinho III, durante as enchentes, e foi acolhida pela cunhada. Segundo a manicura, há cerca de dois meses o pagamento do aluguel do programa está atrasado e na cesta básica está vindo só os alimentos, sem o material de limpeza.
"Ela ameaça de me jogar para fora com meu marido e meus três filhos. Ela diz que tem que pagar água e luz mais caras e não está recebendo por isso. Como sou manicura, às vezes tenho dinheiro e estou tirando do meu bolso. Mas nem sempre tenho trabalho. Estou sendo humilhada porque a prefeitura não paga", disse. Para agravar a situação, Jaylla disse que seu nome não está na lista das famílias que irão receber as casas pela ADH, apesar de ter sido cadastrada pela SDU Centro/Norte. O vereador R. Silva (PP), presente à solenidade disse que vai apurar as denúncias, com a Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Ele afirma que esse programa não está funcionando como deveria. "Essas denúncias são gravíssimas. Nos últimos quatro anos, a prefeitura utilizou esse programa eleitoreiro e o institucionalizou. Só que não está dando certo", disse o vereador.O deputado João de Deus (PT) também se posicionou e disse que a idéia é boa, "mas há falhas e mais falhas". "Essas denúncias precisam ser apuradas. O prefeito Sílvio Mendes precisa dar explicações do porquê o programa ser vendido pela prefeitura como marca de sua administração. Mas precisa ser cercado por um conjunto de cuidados"
Segundo a ADH, as famílias que não foram contempladas com casas na agência, devem procurar as SDUs.
Caroline Oliveira (flash da ADH)Leilane Nunes (redação)redacao@cidadeverde.com