Rafaela Silva repete Sarah e leva 5º lugar no Mundial de Judô

Nesta quinta-feira (27), segundo dia de competição do Campeonato Mundial de Judô, em Roterdã, na Holanda, o Brasil voltou a ficar na quinta colocação, desta vez com a leve (-57kg) Rafaela Silva. Com apenas 17 anos, a brasileira fez a disputa da medalha de bronze com Kifayat Gasimova, do Azerbaijão, e foi superada por ippon. Nesta sexta-feira (28) lutam pelo país no Mundial Danielli Yuri (-63kg) e Nacif Elias (-81kg). O Campeonato Mundial de Judô vai até domingo (30).   Carioca da Cidade de Deus, Rafaela Silva fez boas lutas até chegar ao confronto pelo bronze. Na primeira rodada venceu Adriana Pineda, da Costa Rica, por ippon. Em seguida outro ippon, desta vez na americana Marti Malloy. Pelas quartas-de-final, Rafaela foi superada por yuko (duas punições) pela japonesa Kaori Matsumoto. Na repescagem, voltou a lutar bem e, com um wazari, bateu Chen-Ling Lien, de Taipei. Com o resultado, Rafaela acumula mais 100 pontos no ranking mundial da Federação Internacional de Judô.   “Vim para buscar uma medalha, mas sei que sou muito nova. Foi uma boa experiência”, disse Rafaela.   A técnica da seleção feminina, Rosicléia Campos, ressaltou a força da juventude do judô verde-amarelo.   “A Rafaela acabou de completar 17 anos e disputou o primeiro mundial sênior. Assim como a Sarah Menezes, que também foi quinto lugar, falta maturidade. As duas são atletas que ainda tem idade para lutar no júnior e já estão aqui, entre as melhores do mundo”, afirma Rosicléia.   Após ficar de fora dos Jogos Olímpicos por uma lesão e operar o joelho, Érika Miranda retornou à seleção brasileira com um bronze em grand slam e um ouro em copa do mundo. Após vencer com facilidade a indiana Kalpana Devi Thoudam na primeira rodada, Érika fez um dos confrontos mais equilibrados do dia. Perdeu pela decisão dos árbitros (hantei) para a cubana Yanet Bermo, que acabou conquistando a medalha de prata.   A derrota para Rinat Ibragimov, da Cazaquistão, pelas oitavas de final acabou com as chances de Leandro Guilheiro (-73kg) brigar por uma medalha no Mundial da Holanda. Dono de dois bronzes olímpicos, Guilheiro ressaltou que o adversário era o que mais preocupava a ele e ao treinador brasileiro, Luiz Shinohara, na chave.   Fonte: CBJ
Tags: