O acusado da morte de Tallyne Teles, Nilson Reis Feitosa, 36 anos, esteve na Polinter nesta manhã para prestar depoimento sobre o seqüestro da fisioterapeuta Glenda Soares, realizado em janeiro deste ano. Mas, Nilsinho se recusou a depor e disse que só iria falar em juízo.
Em depoimento, a fisioterapeuta contou que foi abordada no estacionamento do Teresina Shopping, por volta de meio dia, após fazer compras. No momento em que abriu a porta do carro, Nilson apontou uma arma e mandou que ela fosse para o banco do passageiro. O carro é um Renault Sandero.
Nilson teria mandado que ela colocasse os óculos, que tinha uma espécie de fita adesiva para vedar a visão. Ele teria dito que ele não deveria esboçar nenhuma reação, porque teria comparsas dando cobertura.
O acusado teria afirmado que queria o carro da vitima para fazer uma vingança. Cerca de 20 minutos depois ele teria abandonado a vitima no matagal, em frente a Cacimba Velha, zona Rural de Teresina.
De acordo com delegado Francisco Costa, o Bareta, Nilsinho teria fugido para a região Norte do Estado e ao chegar nas proximidades de Piripiri uma barreira da Polícia Militar tentou interceptá-lo efetuando alguns disparos, mas ele conseguiu fugir.
O delegado disse que mesmo sem o depoimento, o Ministério Público não terá problemas em oferecer denúncia contra o acusado, porque existem muitas provas encadeadas.
“Ele tinha o perfil das moças. Ficava observando por algum tempo, antes de raptá-la. Um criminoso como ele tem que ficar fora da sociedade. É um individuo que dizem que é doente por ser psicopata, mas ele não tem nada de doente. Ele sente prazer com os crimes que comete”, comentou Bareta.
Flash de Leilane NunesRedação Caroline Oliveiraredacao@cidadeverde.com