Delegado pede a prisão de professor que assassinou ex

O delegado de Corrente, 874 quilômetros ao sul de Teresina, Osvino Queiroz, pretende entregar à Justiça já nesta quinta-feira (10) o inquérito sobre a morte da professora Adriana Macedo Borges dos Santos, 24 anos, morta com um tiro na cabeça na tarde de terça. Ele irá pedir a prisão do ex-namorado da vítima, o advogado e também professor Arnaldo Alves Messias, de 35 anos, que teria matado a colega de trabalho e tentado suicídio em seguida.   Delegado não tem confirmação de onde Arnaldo (foto) está internado   Segundo Osvino Queiroz, a partir desta quinta-feira o advogado será considerado foragido da Justiça, já que ele até o momento não recebeu nenhuma confirmação de seu paradeiro. Após ser especulado que o professor seria transferido para Teresina ou Brasília, o prefeito de Cristalândia, Ariano Messias, informou ao Cidadeverde.com que o mesmo foi levado de Barreiras, na Bahia, para São Paulo. Matérias relacionadasProfessor premeditou morte de ex, diz polícia Professor que matou ex foi levado para hospital em SP Universidade suspende aulas após assassinato de Adriana Polícia investiga ameaça por celular à professora População tenta linchar professor em Corrente Professor mata ex por ciúmes em universidade "A prioridade é a integridade física dele (Arnaldo), mas depois ele deve comparecer para dar a versão dele dos fatos", afirmou Osvino Queiroz, precavido em ter informações que não cheguem até a polícia por terceiros.   A quantidade de dados divergentes fez o delegado se cercar de cuidados. "Temos muitas informações divulgadas na cidade e pela mídia que não foram confirmadas", revelou Osvino Queiroz, após retornar de diligência que negou boatos surgidos em Corrente. "O caso já era para ter sido concluído se essas informações não aparecessem", ressaltou.   A polícia ainda não encontrou o celular e a moto que teriam sumido depois da morte de Adriana. O aparelho telefônico é fundamental para comprovar se ela realmente recebeu ameaças por mensagens de texto do celular de Arnaldo. Mesmo assim, o delegado não vê impedimento para a conclusão do inquérito. "É um caso sem complicação do ponto de vista polícial. Amanhã, ao meio-dia, pretendo encerrar o inquérito", disse Osvino Queiroz.   Fábio Limafabiolima@cidadeverde.com
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