Nilson é condenado a 29 anos de prisão no Piauí

  O preso Nilson Reis Feitosa, 36 anos, foi condenado a 29 anos de prisão em regime fechado na manhã desta sexta (18) pelos crimes de estupro, sequestro e cárcere privado que cometeu contra uma fisioterapeuta de Teresina em janeiro de 2008.   O veredicto, dado pela juíza da 9ª Vara Criminal, Valdênia Moura Marques de Sá, foi uma soma de três crimes cometidos por Nilsinho: sete anos por seqüestro em cárcere privado, 12 anos por roubo qualificado e dez anos por estupro. O processo corre em segredo de Justiça solicitado pela vítima.   Na sentença, a juíza classifica o crime como “hediondo” que gerou “indignação e repulsa”. Valdênia Marques de Sá afirma ainda que o condenado não pode apelar em liberdade, já que o crime é inafiançável. Nilson Reis Feitosa irá responder na justiça do Piauí por mais três crimes, um deles ficou famoso por envolver o assassinato da estudante de Medicina, Tallyne Teles, 24 anos.  

Leia também: Juíza pede 10 dias para decidir sobre Nilson Feitosa   Nilson Feitosa é julgado por sequestrar e estruprar fisioterapeuta   Fisioterapeuta conta como foi estuprada por Nilsinho Empresária revela detalhes do sequestro e acusa Nilsinho   No Piauí, Nilsinho poderá ser julgado por 7 crimes Caso Tallyne: Nilsinho fica no Piauí por 30 dias para ser julgadoA fisioterapeuta foi sequestrada enquanto sacava dinheiro em uma farmácia da avenida Pires de Castro, no centro da cidade. Nilson levou-a para um motel onde estuprou e, em seguida, abandonou-a próximo à cavalaria da Polícia Militar.

O promotor do caso, Meton Filho, acredita que a pena poderia ser maior, mas diz que está satisfeito com a condenação. “Não foi dentro do esperado porque o Ministério Público sempre disse que havia provas para aumentar a condenação, mas a pena foi bem dosada”, diz, elogiando a decisão da juíza.

O réu ainda pode recorrer da pena. “Não há nenhuma possibilidade da sentença ser anulada. A juíza observou todos os pontos da defesa que dizia que ele foi injustiçado, que não havia provas”, descreve o promotor.       Carlos Lustosa Filho redacao@cidadeverde.com
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