Piauí que Trabalha completa 20 anos fazendo o retrato do Piauí

Ao longo de suas duas décadas de existência, o programa Piauí que Trabalha, mostrou o desenvolvimento pelo qual o estado passou. As lentes do cinegrafista Chico Lôbo e o microfone do repórter Elivaldo Barbosa chegaram aos mais longínquos locais piauienses onde pudesse haver uma pessoa empreendedora que lutasse pelo crescimento do Piauí.   Fotos: Arquivo Pessoal Elivaldo e Chico Lôbo em busca da nascente do rio Parnaíba   Só que antes de abraçar a missão de ir aonde houvesse uma boa iniciativa, Elivaldo Borbosa estava mais interessado em plantações. Formado em agronomia, o responsáveis pelo maior número de matérias do programa integrou a equipe sem muita informação sobre o jornalismo. “Eu fui chamado pelo Lindemberg Leite (então diretor de produção da TV), porque ele queria que agrônomos fizessem o programa. Ele dizia que tinha uma equipe reduzida e os repórteres da época estavam mais interessados em fazer política e cidades”, revela.  

 

A primeira matéria de Barbosa, ele recorda bem, aconteceu na Embrapa onde entrevistou o pesquisador Francisco Pereira Filho. “Foi uma matéria sobre o melhoramento do feijão caupi. Hoje ele é uma das maiores especialistas do tema”, diz.  

 

Seu grande companheiro de pautas é o veterano cinegrafista Chico Lôbo, que ao ficar em frente às câmeras e ser entrevistado por seu parceiro de longa data, vai às lágrimas. Mas quando Elivaldo o pergunta se ele ainda tem disposição para mais vinte anos de trabalho no programa, Lôbo é taxativo: “com certeza, se Deus quiser”.

HistóriaElivaldo Barbosa revelou ainda o seu desejo em relatar por escrito os episódios que viveu ao longo desde quando, em maio de 1989, recém-formado em agronomia, abraçou o jornalismo. “Muitas vezes pensei em escrever um livro sobre esses quase mil programas e quatro mil reportagens. É um sonho que ainda vou realizar”, garante.   Carlos Lustosa Filho redacao@cidadeverde.com
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