Em 2002 o PIB piauiense era de R$ 7,425 bilhões enquanto em 2008 ele passou a ser de R$ 14,915 bilhões. Segundo Barros, em 2008 o crescimento real foi de 5,52%, em relação a 2007; uma diferença de R$ 780 milhões a mais que 2007.
O setor que mais cresceu foi o da Indústria (12,33%) seguido por Serviços (4,19%), e agropecuária (2,55%). “O destaque é pra indústria que teve o maior crescimento de 2007 para 2008. Isso se deve ao comportamento da industria de transformação, extrativismo mineral e construção civil”, define Oscar de Barros.
Em 2007, devido a questões climáticas a Agropecuária teve um declínio de 10,4% em relação a 2006. Já a Indústria cresceu 6,1% e Serviços 2,4%. O governador Wellington Dias, entretanto pediu que fosse realizada uma revisão no item Comércio Varejista de 2007, porque acredita que houve um aumento maior.A taxa da Agropecuária no PIB de 2007 foi negativa. A produção ficou abaixo das estimativas feitas no início do ano para o setor, - 10,4%. Os grãos como feijão, milho e arroz tiveram quedas 42,7%, 25,5% e 25,2%, respectivamente. A Mamona teve uma retração expressiva de 56,3%, mesmo com todos os incentivos do governo e a pouca exigência da cultura sobre as condições climáticas.
A queda na produção de cereais foi da ordem de 38,32% e a mandioca 9,7%. A soja teve crescimento positivo, porém menor do que o ano anterior entre 5,48% para 4,47% em 2007. O fraco desempenho se deve à redução de área plantada, às condições climáticas e a queda nos índices de produtividade.A pecuária e a pesca observaram redução de 5,2%: rebanho bovino 5,5%, aves 3,1% e rebanho suíno 14,1% negativos. Segundo os dados da Cepro, a diminuição do rebanho bovino provavelmente esteja associada aos problemas ligados à febre aftosa, motivo de diversos embargos comerciais dentro e fora do país. Para 2008, o setor já apresentou um leve aumento de 2,55%.
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