O diretor do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela, Carlos Henrique Nery, contesta as irregularidades apontadas pelo Ministério Público e Agências de Vigilância Sanitária, alegando que todos os problemas apontados em relatórios serão solucionados com a reforma a ser concluída neste ano. A promotora Claudia Seabra impetrou uma ação na última sexta para que a lavanderia do hospital fosse imediatamente fechada.

“Foi marcada uma reunião para hoje (18), para falar sobre essa situação. Quando nosso diretor foi até lá não havia ninguém. O MPE tem pleno conhecimento, das plantas da reforma que estão lá há bastante tempo na Anvisa. Na nossa concepção está tudo conforme o que havia sido acordado anteriormente. Não sabemos o que a vigilância quer que nós façamos”, indigna-se.

Quanto à lavanderia do prédio, alvo principal das inspeções realizadas pela Anvisa e onde foi constatado perigo de contaminação das roupas, o diretor é taxativo: “Vamos subir o pé-direito e instalar sistemas de ventilação”, diz.

Nery afirma que quer do Ministério Públicos detalhes dos pontos específicos onde existem irregularidades. “Estão trabalhando (na reforma) arquitetos habilitados; eles sabem o que estão fazendo”, rebate.

Estão sendo feitos serviços de reforma e ampliação no antigo HDIC. A refoma tem previsão de conclusão em dois meses e a construção de novas instalações deve ser concluída em julho. Leia também:MPE quer que Hospital Natan Portela feche lavanderia hospitalar Carlos Lustosa Filhoredacao@cidadeverde.com