Para Jamil, Carnaval na praça é "estático" e não dá certo

No último dia de Carnaval, o presidente da escola de samba Skindô, Jamil Said, fez um balanço dos três dias de apresentação já realizados nos bairros de Teresina. Para ele, é preciso definir que tipo de festa a população quer, para depois fazer adaptações. O formato testado em 2010, segundo o carnavalesco, não dará certo.Jamil citou o exemplo do Carnaval de Parintis, no Amazonas, onde a estrutura tem características de teatro, ao contrário do Rio de Janeiro, onde há uma avenida para os desfiles. "é preciso decidir se vamos fazer um carnaval como em Parintins ou Rio de Janeiro. Se for como o de Parintins, é preciso mudar o formato, montar cenários, etc".Para o presidente da Skindô, o tempo de 40 minutos para cada escola nas praças de Teresina tornou a apresentação repetitiva e cansativa para o público. "Essa ideia de carnaval estático não dá certo", acrescentou. Jamil Said pontuou ainda que a escola fazia uma adaptação a cada dia de desfile por não saber a reação de cada público, e procurou acertar com os erros.Jamil Said comanda a escola no último dia de Carnaval na zona leste, no bairro Planalto Uruguai. Ele defende a criação de um sambódromo em Teresina.Yala Sena (flash do Planalto Uruguai)Fábio Lima (da Redação)redacao@cidadeverde.com