Filho chora morte do caminhoneiro e diz que pai não tinha inimigos

Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.comOs depoimentos de um filho e um vizinho de Helvécio Maia dos Prazeres, 75 anos, reforçam a tese de que o caminhoneiro foi morto após briga no trânsito. Ele foi alvejado com seis tiros na cabeça por um motorista, que saiu do carro para cometer o crime no início da noite desta segunda-feira (10). O incidente no cruzamento das avenidas Presidente Kennedy e Dom Severino congestionou as duas vias.    Leia tambémMotorista mata caminhoneiro com 6 tiros na avenida Kennedy Édipo Lima dos Prazeres, 23 anos, disse que o pai nunca reclamou de desevenças com outras pessoas e sempre viveu para o trabalho. Mais tranquilo, ele informou ao Cidadeverde.com que Helvécio vivia com dois dos nove filhos e uma nora em Timon/MA, município da Grande Teresina, e já ia para casa na hora do crime.  O outro filho não conseguiu parar de chorar, e nem olhar para o corpo do pai ainda no caminhão. Abalado, ele sentou na calçada e não acompanhou o trabalho da policia. O vizinho Rosivaldo Duarte também defendeu o caminhoneiro. "Ele não ofendia nem a comida que comia. Não fazia mal a ninguém. Era um homem pacato, que vivia o dia todo para sustentar os filhos", disse sobre Helvécio, também conhecido como Vivim, e que usava o veículo para transportar material de construção.  Sem indícios que motivem a execução por vingança, a tese de briga de trânsito é reforçada com o depoimento de testemunhas, que teriam presenciado uma discussão antes do local do incidente entre os dois condutores. A placa do carro, uma L-200 preta, foi anotada por populares e fornecida pela polícia para investigações.  Yala Sena (flash do local do crime) Fábio Lima (da Redação) redacao@cidadeverde.com