Agora livre, advogado de Correia Lima tinha escritório na cela

O advogado Wendel Oliveira disse na tarde de hoje (05), no Jornal do Piauí, que montou sua própria defesa de dentro da cela, onde ficou preso por um período de cinco dias. O advogado foi acusado de estelionato e falsidade ideológica e ficou detido de 18 a 23 de junho.   “Eu me defendi de dentro da prisão. Eu requeri um habeas corpus para eu utilizar todo o equipamento de informática dentro da minha sala de estado maior, e lá foi montado um estafe, um escritório digno de qualquer outro no mundo, e lá eu trabalhei”, explicou Wendel Oliveira.   O advogado disse que não usou o nome de Pedro Calmon para conseguir clientes. “Isso é muito fácil de verificar. Todos os meus clientes, inclusive o desembargador Antonio Peres Parente sabem o que aconteceu. Ele contratou a este advogado e não ao dr. Pedro Calmon”, disse.   Wendel Oliveira alega que as denúncias foram ocasionadas por causa de desavenças entre ele e Pedro Calmon. “Tivemos vários desentendimentos. O de março foi a cartada final. Houve o deferimento da ordem do STF (Supremo Tribunal Federal), deferindo a ordem para revogar a ultima prisão preventiva contra o coronel. Eu foi lá convidado pela corte para proferir sustentação oral. Ele veio dizendo que eu dei uma apunhalada pelas costas e eu falei que fui convidado porque era o subscritor da peça”, pontuou. Leia mais:Após ser solto, Wendel Oliveira defenderá policial Carlão  Pollyanna Carvalho (Especial para Cidadeverde.com) redacao@cidadeverde.com