Juíza solta o acusado de golpe que denunciou policiais e empresários

Da esquerda para a direita, Guerino Minervino e Girlândio Chaves Guerino Walter Minervino, 73 anos, preso no dia 26 de maio por acusação de estelionato, foi solto minutos atrás da Casa de Custódia de Teresina. Ele foi o autor da denúncia de cárcere privado que gerou a prisão de três policiais civis, um empresário e seu filho na semana passada, na operação batizada de Sangue Novo. Outras duas pessoas também foram soltas na tarde desta quarta-feira (7). A decisão foi da juíza Maria da Penha Gomes Fontenele Meneses, da 2ª Vara Federal em Teresina. Outros dois presos pela Comissão Investigadora do Crime Organizado - CICO - em maio também foram soltos: Girlandio Pereira Chaves, 36 anos; e o policial civil aposentado Zaqueu Castro de Sampaio, 59 anos, que estava no 6º Distrito Policial. A juíza entendeu que eles não cometeram crime de ordem econômica, possuem residência fixa, e não irão abalar a ordem pública. Por isso, não preencheriam os pré-requisitos de prisão preventiva. Zaqueu, que estava detido  no 6º DP, também foi  liberado A quadrilha é acusada de aplicar golpes em vários estados. Guerino Walter Minervino aparece em vídeo gravado pela polícia mostrando como fazia para enganar as pessoas, que esperavam triplicar o dinheiro investido em notas falsificadas. Uma das vítimas foi o empresário José Duarte Saraiva. Minervino o acusou de mantê-lo em cárcere privado, com ajuda de agentes do 1º Distrito Policial, para reaver R$ 500 mil. Ele pagou o dinheiro esperando ter de volta R$ 1,5 milhão. Leôncio Coelho, advogado do papiloscopista Fabrízio Rone Sena Costa, e dos policiais civis Cleomar da Costa Brito e Franscisco Carlos Araújo, o Carlão, foi até a unidade prisional para protestar. Ele reclamou que o principal acusado no crime estava sendo solto, enquanto os agentes, que alegam inocência, continuam presos desde o dia 29 de junho. Yala Sena (flash da Casa de Custódia) Fábio Lima (da Redação) redacao@cidadeverde.com