Piauiense transforma hobbie em fonte extra de renda mensal

Da moda, para a geração de renda. De um hobbie, para a criação de um novo segmento de mercado. Assim, a piauiense Neila Silveira, 25 anos, iniciou seu próprio negócio de confecção de roupas para bonecas e tem faturado algo em torno de dois salários mínimos por mês com a venda das peças através da internet.Fotos: Acervo Neila Silveira“Tudo começou em 2006, quando passei a colecionar a boneca japonesa Blythe. O grande legal é vesti-la, tirar fotos e postar na internet”, informa a empreendedora que também é graduada em Biologia.Cada exemplar da boneca, vendida exclusivamente pela internet, custa R$ 500. Neyla garante que tudo começou como uma forma de alimentar seu hobbie, só que as amigas que também colecionavam a Blythe gostaram dos produtos e começaram a fazer encomendas.“O tecido também é importado do Japão. A peça mais barata custa R$ 10, e os preços podem chegar a R$ 30. Como já tenho prática na confecção, faço em média cerca de 20 roupas por dia”, explica a empreendedora.Neila analisa que os produtos têm maior saída nas vésperas de datas comemorativas como páscoa, natal, dia das crianças e Copa do mundo. “Minha produção está focada, agora, para o dia das bruxas”, diz.E o negócio tem se mostrado promissor. A pequena empresária já planeja para o mês de setembro deste ano a abertura de seu próprio ateliê no centro da cidade. “Também crio acessórios e peças de decoração com tecido”, explica Neila.As vendas de seus produtos são através do site www.flickr.com/photos/lunatique. O trabalho tem tido tamanha aceitação que a jovens já envia sua produção para outros Estados, tendo participado até de feira de artesanato na cidade mineira de Belo Horizonte, como expositora. Saiba mais sobre a boneca BlytheA boneca "Blythe" (pronuncia-se "Blaite") foi criada em 1972 pelo designer Allison Katzman e comercializada nos Estados Unidos pela Toy Company Kenner (geralmente conhecida por apenas Kenner). Sua característica mais marcante e notável são os olhos que mudam de cor e posição ao puxar de uma corda amarrada à parte traseira de sua cabeça. Devido à falta de interesse e o fato da boneca assustar as crianças, a Blythe saiu de linha após um ano de seu lançamento. Em 1997, a jornalista Gina Garan ganhou uma boneca Blythe de presente e passou a fotografá-la em todos os lugares, dando assim inspiração ao seu livro "This is Blythe" (Esta é a Blythe). Em 1999, ela foi introduzida à Junko CWC Wong pelo artista e ilustrador, Jeffrey Fulvimari. Ainda naquele ano, a Hasbro deu à Takara, empresa japonesa, uma licença para produzir uma nova edição da boneca Blythe. Site oficial da boneca Blythe: http://www.blythedoll.com/index-e.htmlLívio Galeno liviogaleno@cidadeverde.com