Uchôa acusa professores do Liceu e diz ser inocente sobre cavaletes

O deputado estadual e candidato a reeleição, Antônio Uchôa (PDT), justificou a confecção dos cavaletes numa área pertencente ao colégio Zacarias de Góis, o Liceu Piauiense. Ele acusou ainda um grupo de professores de querer chamar atenção para que a unidade escolar não se transforme em tempo integral. os cavalestes foram apreendidos pelo TRE e PF numa área do colégio nesta quinta-feira(19).Antônio Uchôa disse não ter culpa no caso, já que os cavaletes estavam sendo confeccionados pela construtora responsável pela ampliação do Liceu Piauiense, no canteiro de obras, que apesar de estar no espaço do colégio estava numa área isolada, com tapumes e portão e sendo construídos pelos operários.“Eu não tenho culpa disso. Não havia exposição em espaço público. A empresa estava confeccionando para doar as peças para minha campanha e estava num espaço privado da empresa, dentro da serraria. A empresa pode fazer doação, já que é legal que pessoas jurídicas possam doar até 2% do seu faturamento do ano anterior”, destacou o candidato. Ele afirma que essa repercussão se deve por conta de um grupo de professores que não querem a mudança para tempo integral das aulas. “Eles são contrários porque como dão aulas em outros locais, serão remanejados e por isso fazem de tudo para parar a obra do restaurante e da ampliação do colégio e qualquer coisinha fazem estardalhaço”, explicou Uchôa. O deputado acrescentou ainda que já falou com o secretário de Segurança, Raimundo Leite, para pedir apuração na “invasão” que aconteceu no espaço do canteiro de obras da construtora. “Além de terem arrebentado o portão de um local privado, utilizaram alunos adolescentes como escudo humano para se confrontarem com os operários da obra, colocando os adolescente em risco de vida, se as discussões tivessem tomado proporções maiores. A construtora também vai denunciar no Ministério Público”, destacou Antônio Uchôa. A construtora Setel que realiza a obra de ampliação no colégio, após ganhar licitação pública, pertence ao filho do deputado e estava doando os cavaletes para sua campanha. “Não houve infração nenhuma. Se ainda nem recebi essa doação, como posso ter culpa nisso?”, questionou o deputado.

Matéria relacionada:TRE e PF apreendem cavaletes de deputado estadual dentro do Liceu Caroline Oliveiracarolineoliveira@cidadeverde.com