Um ano após terremoto, Dilma reafirma ajudar na reconstrução do Haiti

Um ano após o terremoto que devastou o Haiti, a presidente Dilma Rousseff divulgou nota nesta quarta-feira lamentando o ocorrido.

"O terremoto que devastou o Haiti, ceifando centenas de milhares de vidas, completa hoje exatamente um ano. Quero me associar aos que participam, em todo o mundo, de cerimônias rememorativas dessa imensa tragédia que se abateu sobre aquele povo irmão."

Segundo Dilma, esse é um momento de reflexão. "De lembrarmos as vítimas, e de conclamarmos a comunidade internacional para um renovado esforço em prol da recuperação do país, que ainda vive uma situação de extrema gravidade."

A petista ainda enalteceu o trabalho dos soldados brasileiros que participaram da Minustah --missão de paz da ONU (Organização das Nações Unidas), "lutando incansavelmente para a estabilização e colaborando para a recuperação da infraestrutura do país".

"Lembro, e presto uma homenagem aos 18 militares brasileiros, à médica e humanista Zilda Arns e ao representante adjunto da ONU para o Haiti, Luiz Carlos da Costa, que estavam em missão de solidariedade e lamentavelmente perderam a vida durante o terremoto."

Dilma também reafirmou a determinação do Brasil em ajudar na reconstrução do país, "cujo povo não se rende diante das adversidades e tem dado provas de grande coragem e vontade de viver".

IndenizaçãoAs famílias dos 18 militares mortos durante o terremoto do Haiti no dia 12 de janeiro passado receberam indenização de R$ 500 mil do governo brasileiro.

O valor foi pago no dia 31 de dezembro. Para cada um dos 16 filhos com idade escolar dos militares há ainda um auxílio de R$ 510 mensais.

O crédito de R$ 10,1 milhões para o pagamento da indenização foi aprovado pelo Senado no final do ano passado.

Prometida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro --na chegada dos corpos dos militares--, a indenização foi sancionada em junho. Mas o governo só fez o pedido ao Congresso de abertura de crédito em agosto.

Em nota, o Ministério da Defesa afirma que as famílias devem fazer uma solicitação ao Exército.

O valor total das bolsas foi de R$ 119 mil em 2010 e será de R$ 116 mil este ano.

Em abril, as famílias receberam uma indenização de US$ 50 mil dada pela ONU.

As famílias também brigam na Justiça pelo pagamento em dobro da indenização estipulada por Poupex e Bradesco, responsáveis pelo seguro de vida. Fonte: Folha Online