Diante da recomendação do Ministério Público e do posicionamento da prefeitura em acatar e não fazer o repasse dos R$ 53 mil para cada agremiação, a Liga das Escolas de Samba decidiu que irá comercializar as fantasias para pagar o desfile.

Segundo o presidente da liga, Jamil Said, além da venda das fantasias, serão feitos eventos e redigido um documento pedindo patrocínio para que cada escola percorra o comércio e as indústrias de Teresina coletando material ou dinheiro para ajudar a pagar a festa.

"Só sei que nós iremos para a avenida. Vamos fazer hoje uma reunião na quadra do Sambão para decidir como faremos eventos para arrecadar dinheiro até o Carnaval", disse.

Jamil, que também é presidente da escola de samba Skindô, afirma que o valor que era repassado pela prefeitura paga somente a mão-de-obra. Para o desfile deste ano, a Skindô afirma que já foi gasto R$ 27 mil.

A escola comprou algumas fantasias e um gerador. O restante do material para confeccionar as alas e decorar os carros alegóricos ainda não foi adquirido.

Jamil finaliza dizendo que o desfile não terá a mesma qualidade de anos anteriores, mas há determinação de ir para a avenida para não deixar que o Carnaval morra.

"Nós iremos para a avenida, é o que eu digo. Se tiverem duas pessoas assistindo eu já vou ficar satisfeito. O que não podemos é deixar o Carnaval morrer", completou.

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