Subway chega a 583 lojas no Brasil e quer ser a maior rede do país

A Subway, que desbancou o McDonald´s em número de lojas e se tornou a maior rede de fast food do mundo, aposta no Brasil como um dos principais mercados de seu agressivo plano de expansão. Com 583 lojas da rede em funcionamento, o país já superou o México e se tornou em 2010 o maior em número de unidades em toda a América Latina e o 6º maior mercado mundial da rede americana.“O crescimento médio no Brasil nos últimos dois anos foi de 30%. Só perdemos para o Canadá e para os Estados Unidos”, afirma Roberta Damasceno, gerente nacional da Subway no Brasil.No ano passado foram abertas no país 171 novas franquias da rede, o que levou a Subway a passar o Habib´s e assumir a 3ª posição no país. Para 2011, a meta é terminar o ano com um total de 800 lojas, o que poderá garantir o posto de segunda maior rede de fast food do Brasil.“Já temos 240 novos contratos em andamento. Nossa meta é virar a número 1 também no Brasil até 2015, com mais de 1.500 unidades”, afirma a porta-voz da Subway.No mundo, a rede comunicou ter fechado 2010 com 33.749 restaurantes, todos geridos por franquias. O gigante McDonald's contava com 32.737 restaurantes na mesma data, segundo informe anual publicado em fevereiro, o que oficializou a troca de posições.No Brasil, a Subway está presente hoje em mais de 150 cidades de 23 estados brasileiros mais o Distrito Federal. São Paulo é a capital com maior número de unidades, 120.A rede chegou por aqui em 1994, mas só deslanchou nos últimos 5 anos. De cerca de 40 lojas no final da década de 90, a Subway fechou o ano de 2002 com apenas 2 restaurantes em atividade no Brasil. Só após reestruturar o modelo de negócio e substituir a figura do franqueado master pela de agentes de desenvolvimento - executivos contratados pela matriz – é que a expansão de fato ocorreu, até chegar ao ritmo atual de 12 aberturas de lojas por mês.“Na primeira fase tínhamos lojas grandes, em pontos muitos nobres, e o custo da operação era muito caro”, lembra Roberta. Na nova fase iniciada em 2005, os sistemas de logística foram revistos e os horários de funcionamento passaram a ser flexíveis, avançando até a madrugada em alguns dias da semana.Fonte: G1