Jesus Rodrigues critica Socorrinha e diz que Fábio Novo é "súdito"

O deputado federal Jesus Rodrigues (PT) criticou o artigo da também petista Socorro Silva, publicado no último dia 8 de junho, em que Socorrinha (como é mais conhecida) citou o grupo Articulação pela Base (AB), da qual Jesus Rodrigues é líder. A AB é uma das dissidências da sigla que criam grupos dentro do partido. Veja a resposta do deputado:Comentários sobre o artigo da SocorrinhaPara mim, a Socorrinha não é mais da juventude, já é adulta há muito tempo. Então não dá para aceitar que só agora ela entenda por que a Articulação pela Base e outras correntes romperam com o dito campo majoritário, o que ocorreu em 2007 e não 2005, como diz em seu artigo.  Esquece de dizer que para o Processo de Eleições Diretas – PED 2009 tentaram construir um “chapão” para onde ela foi correndo e apenas os grupos Fórum Socialista e Articulação pela Base ficaram do outro lado. Entre as principais questões que levantávamos estavam a reaproximação com as bases do partido, com a militância, com os Diretórios Municipais através das Regionais, e tornar mais frequentes as reuniões do Diretório Regional, por exemplo.Tudo no Partido dos Trabalhadores se decide por maioria. Quem tem maioria rasga o Regimento, o Estatuto e o Código de Ética. Fizeram isso quando denunciei uso do avião no PED 2007, quando prorrogaram prazo de apuração de eleição no PED 2009, quando não cumpriram decisão do encontro estadual sobre posição do PT na eleição 2010.Em seu artigo, Socorrinha cometeu outro erro: dizer que Fábio Novo é príncipe. Em minha opinião, ele é súdito do campo majoritário que lhe deu tudo, ou seja, condições para que pudesse sair de quinto suplente para deputado bem eleito. Como não será mais possível reeleger-se presidente do PT, sua dedicação ao partido tem sido muito menor, claro.Por todos esses desmandos da maioria instalada no PT estadual, nosso grupo optou por assumir posições periféricas na Executiva, mas assume o compromisso de cobrar respostas às denúncias feitas por Socorrinha.  Neste aspecto ela acertou: a Executiva não está legítima. Por isso, vamos exigir transparência na gestão das contas e dos contratos citados em seu artigo.No mais, é pedir um mínimo de planejamento para organizarmos nossa inserção nas eleições 2012 e, com isso, evitarmos que alguns Diretórios Municipais tomem decisões sem as necessárias discussões, como vemos acontecer com Teresina, Parnaíba e outros. redacao@cidadeverde.com