Membros do Conselho Tutelar, junto com policiais da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente, foram nesta quarta-feira (6) até a casa da avó de T.S.C, 16 anos, após a segunda suspeita de agressão por parte do seu namorado, o cantor Paulynho Paixão. Ele e a avó da jovem serão intimados para depor. Thiago Amaral/Cidadeverde.com Segundo o conselheiro tutelar, Dimas Batista, vizinhos estão sendo abordados para comparecerem à delegacia. A agressão ocorreu no final de semana passado. Porém, as testemunhas estão resistindo a prestarem depoimento.Maria Coutinho, avó da namorada do cantor O novo fato é a filmagem de uma possível agressão, ocorrida na casa da avó, o que pode gerar um novo indiciamento. "Apesar da resistência, nós estamos monitorando a adolescente, através de ligações constantes, e a delegacia especializada está investigando o caso para encaminhar à promotoria da infância e juventude e depois o processo será encaminhado à justiça", declara o conselheiro. O cantor também será intimado para prestar esclarecimentos. De acordo com o chefe de captura da DPCA, Marlon Rodrigues, a avó da vítima, Maria da Silva Coutinho, se propôs a prestar depoimento amanhã. Mas as filmagens serão requisitadas judicialmente, já que a vizinha que filmou se recusou a entregar o vídeo à polícia.Polícia ouve vizinhos da namorada do cantor A avó da vítima disse que não houve a agressão, que eles estavam apenas discutindo porque ela não queria ir para o show que ele faria a noite e os vizinhos começaram a filmar através do muro da casa. "Não aconteceu nada. Não teve agressão. Os vizinhos gravaram as conversas deles. A polícia veio e conversou com ele normal", disse a avó. Ela afirmou ainda que os vizinhos são um "tormento" para ela e foi isso que fez com que o cantor ficasse mais agitado. "O Paulynho é meu amigo. Quando ele precisa lavo as roupas dele e estou aqui para o que ele precisar. Como é que eu vou dizer que ele é ruim se ele não é ruim para mim? Sempre estou do lado dele. Não tenho nada a ver com esses vizinhos. Eles podem fazer o que quiserem", relatou Maria. O caso está sendo investigado e será entregue à promotoria de justiça num prazo de 30 dias. Flash de Caroline Oliveira Redação de Leilane Nunesredacao@cidadeverde.com