Após motim, Juiz quer fechamento do Centro Educacional Masculino

Após o motim realizado na noite de ontem no Centro Educacional Masculino, o juiz Antonio Lopes, voltou a pedir o fechamento do local, alegando péssimas condições estruturais. Ele retornou ao CEM na manhã de hoje para acompanhar uma vistoria realizadas por homens do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e das Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone) na ala A, onde não houve rebelião, e também ver os trabalhos da perícia criminal que será feita na ala B, no local de convivência, onde os internos queimaram cadeiras e capas de colchão. Leia também:Menores do CEM se rebelam e polícia militar invade com bombas e gás “Este local é inadequado. A unidade não atende a demanda e há oito anos quando assumi esta vara, eu já dizia isso. Não dá para continuar assim. Aqui estão os internos mais graves, homicidas, latrocidas e estupradores de todo o Piauí e parte do Maranhão. A estrutura é pequena. Há uma boa equipe de educadores e de policiais, mas é insuficiente. O Estado tem que investir mais em segurança para estes menores”,  afirmou o juiz da vara da Infância e da Juventude. Juiz Antonio LopesO diretor da unidade de sócio atendimento da Sasc, Etevaldo de Sousa, disse que respeita e compreende a opinião do juiz, já que a estrutura é de uma escola adaptada para internação. “Já temos o projeto para construir uma nova unidade. Temos o terreno e parte do dinheiro. Agora estamos na parte burocrática de licitação. Esta nova unidade terá os padrões adequados”, diz o diretor que espera ainda este ano entregar a nova sede do Centro de Internação Provisória para 48 adolescentes que já tem 95% da obra concluída. Flash de Caroline OliveiraRedação Carlos Lustosa Filhoredacao@cidadeverde.com