Curimatá: Juiz preso desiste de recurso no TJ/PI e vai a júri popular

O advogado do juiz Osório Marques Bastos comunicou na tarde desta terça-feira (15) ao Cidadeverde.com que vai desistir da ação que impediria o magistrado de ir a júri popular.  Fotos: Cidadeverde.com/Arquivo 2009 Osório Júnior, que é filho do juiz e advogado de defesa do magistrado, informou que com a desistência do recurso no Tribunal de Justiça o seu pai vai a júri popular em Curimatá (a 775 km de Teresina) nos próximos meses.  Matérias relacionadas Juiz da cidade de Curimatá fica preso em Teresina no Corpo de Bombeiros  Polícia Civil investiga "jogatina" em sítio de juiz de Curimatá Juiz de Curimatá está em Teresina preso na sede do Corpo de Bombeiros “No júri popular quem decide são os jurados e toda população de Curimatá sabe que o juiz Osório é inocente e não vai condená-lo. Vamos mostrar a sua inocência e que tudo não passa de perseguição”, disse Osório Júnior por telefone direto de Curimatá. Ontem à noite, o juiz Osório Bastos foi trazido a Teresina, após o juiz da comarca anular a prisão domiciliar. Osório está preso no quartel do Corpo de Bombeiros. O advogado recorreu da decisão ao Tribunal de Justiça do Piauí. Ele alega que o juiz de Curimatá não tem competência para derrubar decisão da TJ, que concedeu prisão domiciliar, após a defesa argumentar que o magistrado sobre é hipertensão. Na sentença, o juiz de Curimatá alega que Osório Bastos se diz doente, mas não deu nenhuma entrada no hospital ou clínica da cidade ou região. Osório Júnior defende o pai garantindo que ele tem acompanhamento médico através do PSF (Programa Saúde da Família). Seu médico é Divaldo Fernandes e o analisar toda semana, segundo o advogado. “O juiz passou mal na delegacia e o médico do PSF confirmou para os policiais. Sua pressão é 26 por 12”, disse Osório Júnior. Seu filho nega também que o juiz Osório tenha se metido em briga de vizinho e está sendo vítima de armação. Outra defesa do advogado é que o pai não é envolvido em jogatina e que é comum no interior e na capital jogos de baralhos em portas de casas e praças como forma de distração dos idosos.  Osório Bastos foi condenado a 11 anos e 8 meses por porte ilegal de armas e favorecimento pessoal em 2009. Ele responde por mais 10 processos. Flash Yala Sena yalasena@cidadeverde.com