Secretário diz que "ordem deve ser garantida custe o que custar"

Ampliada às 10h18O secretário estadual de Segurança, Raimundo Leite, reúne-se na manhã desta sexta-feira (6) com a cúpula da Segurança Estadual para avaliar a atuação da polícia perante a manifestação contra o aumento da passagem de ônibus e a forma de como o sistema de integração está sendo realizada.De acordo com Leite, a polícia continuará nas ruas enquanto houver protestos. "A polícia não está trabalhando contra ninguém, mas a população está pedindo ajuda para voltar pra casa. As pessoas pedem socorro e a ordem deve ser garantida custe o que custar", afirmou.O secretário diz ainda que todas as imagens do evento serão utilizadas para processar os manifestantes que se excederam. "São situações de terror que estão sendo colocadas pelos manifestantes. A Polícia Civil está colhendo as imagens das câmeras de segurança e vai instaurar o inquérito para responsabilizar os autores dos incêndios da depredação do patrimônio público ou privado", pontuou.Raimundo Leite disse ainda que ontem na manifestação "chegaram a levantar o carro de uma senhora e tentar jogá-lo a no meio da avenida".A reunião ocorre a portas fechadas e também conta com a participação do comandante da Polícia Militar, coronel Rubens Pereira; o comandante de policiamento da capita, coronel Albuquerque e da coronel Júlia Beatriz. Também devem comparecer o comandante do Corpo de Bombeiros e representante da PRF.O secretário afirmou que diversas pessoas foram presas em flagrante durante os protestos porque "estavam estrapolando o nível de manifestação e cometeram delitos comprovados".Raimundo Leite afirmou ainda que a polícia não está fazendo nada ilegal. "O nome (dos manifestantes que depredaram o patrimônio público ou privado) vai ser registrado e isso terá conseqüências futuras", afirmou.O coronel Rubens também comentou as ações da PM. "Essa estratégia é padrão e o trabalho vai continuar do mesmo jeito. Vamos utilizar a força física e todo aparato da polícia se o movimento continuar tomando graves proporções. Já houve um aumento no efetivo e a PM está de prontidão”, garantiu.O militar disse que, até o momento, a Polícia Militar recebeu apenas uma representação, que é a do advogado Enzo Samuel Alencar Silva, que diz ter sido agredido, e que o processo está em análise.Flash de Jordana CuryRedação Carlos Lustosa Filhoredacao@cidadeverde.com