Reitor da Uespi diz que sua gestão é alvo de “complô” para não funcionar

O reitor da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Carlos Alberto Pereira, rebateu críticas de licitações irregulares no órgão e afirmou que não executou nenhum ato “imoral”. Em entrevista coletiva à imprensa nesta terça-feira (28), o gestor prestou esclarecimento e disse que há um “complô” para que a universidade não funcione. Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.comA coletiva foi concedida na presença de todos os diretores da universidade, inclusive a proprietária da empresa que realiza as licitações, Eunice Pimentel. Ela explicou que o sistema de registro de preços, chamado Pregão, é um dever da Uespi. “Implantar esse sistema não é uma opção, é um dever. Na última licitação participaram 21 empresas e o problema partiu de uma empresa paulista que não estava nem se quer cadastrada”, disse a Eunice Pimentel. A empresa paulista citada é a Didática que entrou com mandado de segurança para anular licitação para aquisição de carteiras escolares. O reitor explicou que já entrou com ação para anular o mandado de segurança e que desde o começo os órgãos responsáveis pela fiscalização foram avisados de que haveria os processos de licitação. “Durante esses últimos dias foi divulgada até pejorativamente a licitação para compra de réplicas de órgãos genitais femininos e masculinos. Na verdade, esse processo foi feito para que no futuro pudéssemos comprar-los”, destacou o reitor.Ele ainda garantiu que o interesse da empresa paulista não tinha a ver com irregularidades na licitação. A empresária Eunice Pimentel acrescentou que já enviou documentos ao Ministério Público para que haja investigação sobre esses interesse. “De 29 empresas credenciadas, apenas a Didática reclamou. Ela não veio para participar da licitação, veio apenas para atrapalhar. O edital foi amplamente divulgado e lá constava a regra de ordem de chamamento, mas a Didática nem se quer se cadastrou. O que nos queremos é saber o motivo disso”, falou a empresária. Finalizando, o reitor revelou que acredita que sua gestão está sendo “atrapalhada” propositalmente. “Alguns setores querem só atrapalhar. Há um complô para que a faculdade não funcione”, afirmou o reitor Carlos Alberto Pereira. Flash de Jordana CuryRedação de Lívio Galenoredacao@cidadeverde.com