A Polícia Federal vai pedir a prorrogação do prazo para a conclusão do inquérito da morte da estudante Fernanda Lages.O promotor Ubiraci Rocha, que acompanha o caso, disse ao Cidadeverde.com que é “inevitável” a prorrogação do inquérito, pois está faltando os exames de DNAs em mais de 100 pessoas, do resultado da exumação do corpo de Fernanda Lages e a perícia do IML de Brasília, que acontece por toda essa semana. O último prazo de prorrogação foi de 90 dias e se encerrará no início de abril. A PF deve pedir mais 30 ou 60 dias ao Ministério Público Estadual. Raoni Barbosa/Revista Cidade verdeExumação do corpo ocorrida em fevereiroAtualizada às 11h30O promotor Ubiraci Rocha confirmou que o corpo da estudante de Direito, Fernanda Lages, está no Instituto Médico Legal (IML) de Brasília, a pedido dos delegados da Polícia Federal. Após exames em laboratório em São Paulo, o corpo está nesta semana em Brasília. Ubiraci Rocha, fala pela primeira vez após a viagem, disse que o perito Antônio Jorge Lunardi confirmou a tese do Ministério Público. Os promotores passaram dois dias conversando com os peritos. Foto: Yala Sena/Cidadeverde.com Ubiraci Rocha“Tem pontos positivos e negativos, mas nesse momento não é prudente a gente estar fazendo revelações”, destacou o promotor.O promotor adiantou que a tese do Ministério Público está sendo confirmada em bases técnicas, com ajuda do perito de Brasília. Lunardi é um perito de mais de 30 anos de experiência, sendo 13 na Polícia Civil e 17 no MP. A Procuradora Geral do Distrito Federal, Eunice Carvalhido, dará todo o apoio na investigação.  Rocha disse que foi ao IML de Brasília para acompanhar os trabalhos no corpo da estudante. A investigação é complexa que envolve várias análises de exames que ainda estão sendo aguardados, mas as análises de Lunardi tem sido “valiosas”. “Lunardi é um homem que vive diuturnamente fazendo perícias no Brasil”, declarou Ubiraci Rocha.  Fernanda LagesSobre NayraTanto o Ministério Público como a Polícia Federal acreditam que Nayra está “falseando a verdade”. Ela não contribuiu em nada nos seus depoimentos, mas essa prisão trouxe à tona declarações de autoridades do Maranhão que podem ter conotação com o crime. Flash de Yala Senayalasena@cidadeverde.com