Ferroviários param e podem deixar Teresina sem combustíveis

Atualizada às 16h43A polícia foi acionada para se deslocar ao pátio da antiga Refesa onde está acontecendo a paralisação dos ferroviários. Dois trens de carga estão parados desde as 5h desta terça-feira (03). A categoria protesta contra a demissão de 12 funcionários.Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com Segundo Claudionor Ferreira de Sousa, presidente do Sindicato dos Ferroviários, mais de 3 milhões de litros de combustíveis deixaram de entrar na base da Petrobras em Teresina. “Estamos aguardando a suspensão das demissões dos funcionários do setor de manutenção de linhas”, disse.A média salarial de R$ 720 dos ferroviários que trabalham na capital. Uma equipe tática do 8º BPM está no pátio da antiga Refesa tentando manter a ordem no local. A empresa, atual Transnordestina, possui cerca de 100 contratados no Piauí. “Se nossa reivindicação não for atendida hoje vamos paralisar 100%”, disse Claudionor que alega que as demissões foram se justa causa. “Chamaram a polícia para amedrontar, mas a paralisação continua a título de advertência”, informa o presidente do Sindicato.Atualizada às 16h43Os ferroviários piauienses estão fazendo nesta terça-feira (3), desde as 5h, uma paralisação em protesto à demissão de doze funcionários que ocorreu ontem. Segundo o presidente do sindicato da categoria, Claudionor Ferreira, a empresa Transnordestina não justificou a demissão e os trabalhadores podem entrar em greve a partir de amanhã, caso os servidores não sejam reintegrados.O movimento ocorre no pátio ferroviário da empresa, localizado na zona Sudeste de Teresina. Dois trens de carga estão paralisados no local, um deles transporta combustível e o outro cimento. Ainda há um trem de combustível, que vinha de São Luís, parado em Caxias e outro de cimento em Altos, que vinha de Sobral. “A gente paralisou para forçar a negociação. A empresa diz enviou um diretor da empresa às 15h, mas não deu justificativa para as demissões. A gente acha que se trata apenas de uma pressão, já que encaminhamos a pauta e as negociações salariais vão acontecer esse mês”, analisa Claudionor.  Segundo ele, dos doze trabalhadores demitidos, seis atuam na manutenção das linhas, cinco na manutenção dos trens e o outro na parte administrativa, sendo que todos estão empregados há mais de sete anos. Atualmente a Transnordestina emprega cerca de cem pessoas em Teresina. “O nosso objetivo é reverter as demissões, caso contrário, deflagramos greve”, pontua o presidente do sindicato. Claudionor afirma ainda que regularmente chegam dois trens a Teresina por dia: o de combustível, vindo do maranhão com aproximadamente 51 vagões e três milhões de litros, e o de Sobral, que possui entre 10 e 20 vagões com aproximadamente 45 toneladas de cimento, em cada um deles. Carlos Lustosa Filhoredacao@cidadeverde.com