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Polícia coleta material genético de suspeitos de crime contra bebê

Atualizada às 12h41

O diretor técnico da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), Marcos Bittencourt, informou que criança de 1 ano e 3 meses, continua internada, recebendo cuidados de equipe multiprofissional e necessários para o caso. Ela passou por terapia para evitar possíveis complicações em decorrência da agressão sofrida. O médico disse ainda, em nota, que o estado de saúde é estável e ainda não há previsão de alta.

O delegado geral Riedel Batista destacou que o caso é prioridade para a Secretaria de Segurança e que, por isso, as equipes de investigação foram reforçadas. 

"A polícia atuou de imediato quando soube do caso e agora estamos enviando mais uma equipe no intuito de identificar o autor e prender o mais rápido possível. Estamos fazendo uma investigação cuidadosa, meticulosa e a prioridade da delegacia geral e da Secretaria de Segurança Pública é esse caso. Todas as medidas estão sendo tomadas, já fizemos coleta de material e não são só essas provas estão sendo produzidas, mas também estamos colhendo depoimentos que podem ajudar", disse. 

Ele evitou comentar sobre a hipótese de vingança como motivação para o crime, que chegou a ser apontada. "Quanto à motivação do crime, isso será esclarecido apenas ao final. A delegada responsável tem nossa total confiança e nossa prioridade é solucionar isso", disse. 

Atualizada às 10h

O delegado Regional de Piripiri, Jorge Terceiro, está em deslocamento para auxiliar as investigações do estupro contra o bebê de um ano e três meses em Pedro II ( 195 km de Teresina). Ele destacou que até o momento ninguém foi preso por suspeita de ter cometido o crime. 

Quem preside o inquérito é a delegada Camila Miranda, mas a partir de hoje ganhará reforço para agilizar na investigação. Serão mais três agentes no caso e novas viaturas para fazer as diligências. O crime ainda é uma incógnita. Parentes da criança estão sendo ouvidos. As amostras de DNA do bebê estuprado poderão ajudar a localizar o agressor. 

O bebê foi encontrado em um matagal no último domingo com sinais de violência sexual. O local do crime fica a uns 500 metros da casa da avó, onde dormia quando foi raptado do quarto quando dormia. Dez pessoas já foram ouvidas, entre os suspeitos estão parentes da criança. 

Nota

A direção da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER) informa que criança de iniciais N.K.L.S, de 1 ano e 3 meses, continua internada, recebendo cuidados de equipe multiprofissional e necessários para o caso. Passou por terapia para evitar possíveis complicações em decorrência da agressão sofrida. Seu estado de saúde é estável. Ainda não há previsão de alta.

Dr. Marcos Bittencourt- diretor técnico MDER

Atualizada às 8h

A Polícia de Pedro II está colhendo material genético dos suspeitos de estuprar o bebê de um ano e três meses. Já foram ouvidas dez pessoas. A TV Cidade Verde falou com a avó da criança. Ela disse que não tem suspeitas de quem possa ter raptado a criança e praticado o crime. Em entrevista à TV ela conta que por volta das 2h, do último domingo (07), ainda ouviu o choro de outra neta- que dormia no mesmo cômodo e quando foi ao quarto, o bebê vítima não estava mais no local.

"Por volta de 2h, essa meninazinha (se referindo à outra neta) chorou...eu fui, entrei  e levantei o lençol. Cadê menina? a janela aberta. Então, fui na casa da minha irmã chamar ela. Meu sono é 'maneiro', mas nem eu e nem minha filha vimos nada. Não escutei nenhum barulho. Não suspeito de ninguém", disse a avó ressaltando ainda que ninguém da família tem envolvimento com drogas. 

Ao ser interrogada pelo sentimento diante do crime, a avó resume: "tem horas que não posso nem falar".

O bebê foi encontrado por volta das 7h30 de domingo, próximo à sua residência, no bairro Santa Fé, em um local frequentado por usuários de drogas. A criança estava apenas de camiseta e sem fraldas. Ela dormia no quarto com uma tia quando foi raptada. O suspeito arrombou a janela para levar o bebê.

O conselheiro tutelar da cidade conta que a vítima foi localizada cerca de 3 horas após o desaparecimento. 

"Recebemos a notícia do desaparecimento por volta das 4h e começamos a fazer diligências no bairro, a acordar as famílias para saber se alguém sabia do bebê.  Nossa ação foi tão rápida que por volta da 7h recebi uma ligação de que a criança tinha sido encontrada. Nos dirigimos até o local, verificamos que a criança estava bastante machucada e encaminhamos ao Hospital Josefina Getirana Neta", disse José Santos. 

A coordenadora do Serviço de Assistência às Vítimas de Violência Sexual (Samvvis), a médica Maria Castelo Branco, confirmou que a criança que sofreu abuso sexual e passou por uma cirurgia de reconstrução total da área genital. (Leia também: Bebê passa por cirurgia de reconstrução do órgão genital, confirma médica)

A delegada Camila Rodrigues, responsável pelo caso, ressalta que algumas pessoas foram ouvidas e que está sendo coletado material genético para ser comparado com o que foi encontrado no bebê. Pelo menos, 10 pessoas já foram ouvidas. 

"Durante todo o dia ouvimos várias pessoas que tiveram alguma relação com o fato...desde parentes, familiares à pessoas que se encontravam bebendo em um bar próximo à casa da vítima. Todas as informações estão sendo levantadas e todas as pessoas que possam ter alguma relação com o fato estão sendo chamadas para prestar esclarecimentos e sendo coletado material genético na mucosa bucal para ser feita a comparação genética com o material encontrado no corpo da menor", disse a titular da delegacia de Pedro II. 


Graciane Sousa
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