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Marcelo promete diálogo e defende novas fontes de financiamento do SUS

  • minsaude.jpg Rondon Vellozo/MS
  • 20151006_103459.jpg Ascom Governo do Piauí
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Atualizada às 15h00

O Ministro da Saúde Marcelo Castro falou à TV Cidade Verde nesta terça-feira (6) após a cerimônia de transmissão de cargo. Ao jornalista Elivaldo Barbosa, o novo ministro disse assume o mais alto cargo da saúde no país em um momento de crise e poucos recursos.

“Estou assumindo em um momento de crise. Há uma dificuldade de recursos, mas os homens públicos não podem se furtar ao dever e obrigação de exercer a função que lhe apresentam. São estas circunstâncias e vamos procurar soluções”, disse ao vivo durante o Jornal do Piauí. 

Marcelo Castro ressaltou que vai olhar a saúde do Brasil como um todo, no entanto, com atenção especial para as regiões mais carentes, como o Nordeste. “Temos que ver a saúde do Brasil como um todo, mas é dever do administrador público ver a questão regional e com o olhar sempre mais voltado para as regiões mais carentes”, declara. 

O ministro afirmou ainda que quer compartilhar sua missão com os governos estaduais e municipais, além dos conselhos e associações. “É essa tarefa que está em nossas mãos. Eu quero compartilhar com todos. A saúde é de responsabilidade do Estado, compreendido por governo federal, estaduais, municipais, associações, conselhos. Todos nós temos que estar unidos na busca da solução desse grande problema. Queremos melhorar o nível de saúde do nosso povo. Vou me esforçar ao máximo para não envergonhar nenhum brasileiro e muito especialmente a nenhum piauiense e, principalmente, aqueles piauienses que confiaram seu voto em mim”, disse.

“Quero dizer ao povo do Piauí que assumo neste momento uma alta função de responsabilidade, que é ser ministro de estado da saúde. É uma tarefa gigantesca pela frente. Todos sabem que todas as pesquisas que são feitas no Brasil sempre apontam a saúde como o seu maior problema”, acrescenta. 

PMDB

Se vai permanecer presidente do PMDB no Piauí, o ministro disse que ainda não parou para pensar. “Não pensei ainda sobre isso. Foi uma coisa assim tão súbita. De lá pra cá tenho me dedicado 24 horas por dia a estudar os problemas da saúde do ministério. Tudo mais na minha vida foi relegado ao segundo plano, mas, sem dúvida, quando eu respirar vamos decidir com meus pares”, finalizou.

Postada às 12h27

O novo ministro da Saúde, Marcelo Castro, assumiu o cargo nesta terça-feira, 06, convocando conselhos da área e a sociedade para ações de fortalecimento da saúde pública no País. Marcelo Castro condenou o subfinanciamento do Sistema Único de Saúde - SUS. A solenidade de trasmissão do cargo aconteceu no auditório central do Ministério da Saúde em Brasília, no Distrito Federal.

"Trata-se do mais importante programa público do Brasil, precisamos de novas fontes de financiamentos" , afirmou Marcelo Castro.

O novo ministro lembrou o sufoco financeiro da Prefeitura de Teresina nos gastos para manter os serviços do SUS no município. Marcelo considerou um absurdo a prefeitura de Teresina comprometer 35% de suas receitas com o Sistema, 10% a mais do que determina a lei. Marcelo Castro disse que Estados e municípios estão gastando muito além do que deveriam por lei. 

"Eles gastam sem ter nenhuma compensação. Sem nenhuma dúvida, eu digo que pela Constituição Federal, a União tem o dever de disponibilizar 13,2% das Receitas Correntes Líquidas, os Estados têm obrigação de repassar 12% e municípios, 15%. Em 2014 os municípios gastaram uma média de 22,8%, o que é um aumento muito grande na participação dos municípios. Em Teresina, o prefeito Firmino Filho me contou, que em 2004 Teresina gastava 16% e hoje gasta 35% das receitas". 

Ele complementou: "União, estados e municípios, estão com essa dificuldade acentuada e esse compartilhamento de recurros  é absolutamente justo e imprescindível, porque o pesos da composição dos recursos da saúde está pesando mais para Estados e municípios. Vamos fazer contratos de decreto para que as coisas fluam com naturalidade na área da saúde, para que o Ministério possa prestar 80% de atendimento a saúde. Os recursos têm que ser melhor aplicados", contou ao defender não propriamente uma mudança, mas que vai incentivar que isto aconteça no setor da Saúde.  

Marcelo Castro voltou a defender o retorno da CPMF, com a metade da arrecadação destinada ao financiamento do SUS.

Na solenidade, ele recebeu na íntegra o projeto mais especialidades. O documento foi a última ação do ex-ministro Artur Chioro e será prioridade do governo para o novo ministro.

Artur Chioro faz balanço de sua gestão no ministério da saúde 

Após um ano e meio à frente do Ministério da Saúde, o médico Artur Chioro se despede do cargo destacando ações desenvolvidas no fortalecimento do SUS e na consolidação do programa mais médicos, que conta com 18 mil profissionais atuando em todas as regiões do país. 

Participam da solenidade os ex-ministros Alexandte Padilha, José Gomes Temporão, Humberto Costa, Saraiva Felipe e Agenor Álvares, e os governadores do Ceará, Camilo Santana e do Piauí, Wellington Dias, ambos do PT.

Marcelo recebeu na íntegra o projeto mais especialidades. O documento foi a última ação do ex-ministro Artur Chioro e será prioridade do governo para o novo ministro

Lyza Freitas e Hérlon Moraes
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