"Em atenção ao eleitor Piauiense, a Coligação “POR UM PIAUÍ NOVO”, capitaneada pelo PTB presta os seguintes esclarecimentos:

1. A modalidade de Propaganda Eleitoral via telefonia é autorizada pela Legislação Eleitoral.

2. Inexiste anonimato, uma vez que o emissário identifica-se como sendo da Coligação ”Por Um Piauí Novo.

3. A voz existente na mensagem é, de fato, do Presidente da República Luiz Inácio LULA da Silva, prestando apoio ao candidato e empresário João Vicente.

4. Importa lembrar, ainda, que a Comissão de Propaganda Eleitoral do TRE – PI, através de sentença da Dra. Haydée de Lima Castelo Branco, já autorizou o candidato João Vicente a estampar em seus programas eleitorais (rádio e TV) a imagem e voz da candidata Dilma e do Presidente LULA."

5. O TSE, recentemente (relatoria do Ministro Henrique Neves), pontificou que é possível utilizar-se de fotografias, vídeos e/ou áudios do Presidente do LULA, desde que não seja para ridicularizá-lo ou passar informação equivocada de que o prestigiado Chefe do Executivo apoia eventual adversário político.

6. É fato público e notório que o candidato João Vicente, desde 2002, é da base de sustentação do Governo LULA, inclusive já tendo figurado como seu vice-líder no Senado.

7. Dezenas de projetos e programas do Governo LULA sempre encontraram apoio no senador João Vicente. É sabido, também, que o cenário político tanto em Brasília quanto no Piauí não foi alterado no que diz respeito a aliança entre LULA e João Vicente.

Portanto, a voz de Lula na mensagem de João Vicente espelha a realidade: LULA é João Vicente, João Vicente é LULA.

O senador e candidato à reeleição, Heráclito Fortes (DEM), passou o final de semana no interior do Estado, acompanhado do candidato ao governo, Sílvio Mendes (PSDB) e deputados da coligação “A Força do Povo”. Heráclito visitou, só neste final de semana, cerca 20 municípios. Barras, Oeiras, Baixa Grande do Ribeiro, Ribeiro Gonçalves, Uruçuí, Curimatá, Avelino Lopes, Morro Cabeça no Tempo, Parnaguá, Corrente, Cristalândia, Riacho Frio e Piripiri fizeram parte da caravana do senador.

Hugo Napoleão (DEM),candidato a deputado federal, fez corpo a  corpo na ruas,avenidas e comércio de Floriano em busca de votos para a eleição de outubro.Neste último mês de campanha, Hugo tem apostado no contato direto com o eleitor para garantir uma vaga em Brasilia .Em Floriano, o candidato  conta com  apoio do ex-prefeito José Leão,da ex-deputada estadual,Maria José, da vereadora Ana Cleide e de  Gilberto Júnior, que é filiado ao PMDB e candidato a deputado estadual.

Os jovens empresários continuam a série de debates com os candidatos ao governo do estado. Na próxima quarta-feira,08, a partir das 20h, os membros da Associação dos Jovens Empresários (AJE) se reúnem com o tucano Silvio Mendes, candidato ao governo do Piauí. Na pauta, assuntos ligados ao empreendedorismo e ao mercado de trabalho para juventude. O tucano é o segundo candidato ao Palácio de Karnak a debater o assunto com a categoria.

Mais um vereador do PT resolveu apoiar um candidato de outro partido. Desta vez foi o vereador Januário Medrado, do município de Bom Jesus. O petista anunciou apoio à candidatura de Margarete Coelho (PP), na disputa por uma cadeira na Assembléia Legislativa. Margarete faz parte da coligação encabeçada por Joâo Vicente.

Fábio Novo, presidente da executiva estadual do PT, envia e-mail à coluna esclarecendo posição do partido em relação aos infiéis e ao uso da presença do presidente Lula na campanha eleitoral do candidato João Vicente Claudino. Fábio Novo também contesta comentário da coluna sobre o assunto. Confira: " 1) Quando os partidos não cobram dos seus filiados obediência as decisões coletivas, elas se tornam fracas e por conta disso  o personalismo prevalece sobre a instituição. Isso não é bom para a democracia. Não foi o PT, mas sim a Justiça Eleitoral que sinalizou pelo fortalecimento das siglas ao estabelecer que os mandatos pertencem a elas. Dito isto, o PT está correto em afirmar que punirá seus infiéis. Tal medida deveria ser seguida também pelas demais agremiações, afinal não estamos reinventando a roda. Vale lembrar que nós não mudamos o curso das coisas, quem deixou a base do governo foi o PTB";

"2) Respeitamos a campanha do senador João Vicente, mas ela comete estelionato eleitoral ao enviar uma mensagem gravada em 2006 para as pessoas na tentat iva de confundir a opinião pública como se nesta conjuntura o presidente Lula estive pedindo votos para JVC. Aqui no Piauí na campanha de 2010 o Presidente Lula gravou e pediu votos para o governador Wilson Martins e tão somente. A Lei Eleitoral é clara, cristalina e bem transparente.  Aqui no Piauí o PT está coligado com o PSB. Petista não pode aparecer em programa eleitoral do seu adversário pedindo votos. Isso é decisão pacífica da Justiça Eleitoral. Isto é infidelidade partidária, alva como a luz do sol e bem escrita no nosso estatuto. Quando não se respeita essa decisão estamos mais uma vez contribuindo para enfraquecer as siglas e a própria democracia."

"3) Por fim, carece uma reflexão de cunho ético e moral essa história de dizer que em Brasília eu sou aliado e no Piauí ao desembarcar no aeroporto passo a representar o papel de oposição. Não existe meio aliado. Acho que a imprensa precisa começar a questionar esses desvios, pois e m nível nacional o PTB também fez a opção de ser oposição a Dilma e ao PT. O que existe no momento é conveniência de ser aliado de um projeto que está aprovado por mais de 90% da população. " Fábio Novo - Presidente do diretório estadual do PT.

Primeiro foi a ofensiva do diretório estadual contra os chamados inféis do partido em plena campanha eleitoral, como se o PT fosse caso isolado no fenômeno da infidelidade política. Agora é um tal processo contra o candidato João Vicente, acusado de usar  gravações do presidente através de uma cental de telemarketing. Ora, quem não sabe que João Vicente pertence à bancada governista no Congresso Nacional? E mais: usa imagens de Lula e Dilma em todo o material de campanha desde o inicío. Além de desgastar o governador e candidato à reeleição, tal ofensiva não tem nenhuma repercussão favorável na opinião pública. A lavanderia para limpar  as roupas que sujaram no confronto político só deve ser ligada depois da eleição, com votos apurados e os eleitos conhecidos. Levantar esses desvios agora é pura perda de tempo. Como diz o jornalista Deoclécio Dantas: tudo isso não passa de "tolice refinada".