Transnordestina acusa ferroviários em greve de apedrejar vagões

A troca de acusações entre grevistas e a empresa Transnordestina continua nesta segunda-feira (23) após quatro dias de manifestação. A empresa enviou nota à imprensa comunicando que veículos ferroviários teriam sido apedrejados e um funcionário ferido. De acordo com o presidente do Sindicato dos Ferroviários, Claudionor Ferreira de Sousa, isso não ocorreu.“Há alguns policiais no local, mas apenas para manter a ordem. Não foi apedrejado nenhum veículo. Na sexta e sábado foram liberados 30 vagões de combustíveis que irão abastecer a cidade. Hoje já foram liberados mais 20 vagões”, disse Claudionor Ferreira. “Sabemos que 50 vagões não são suficientes para abastecer tudo, mas estamos sendo sensíveis com a sociedade”, acrescentou.Ainda de acordo com o presidente, o metrô da capital estaria funcionando normalmente.  Os grevistas reivindicam reajuste linear de 15% e a recontratação de 12 funcionários demitidos no último dia 2 de abril pela Transnordestina. Veja a nota da Transnordestina "Com o apoio das Polícias Militar e Federal, a linha férrea da Transnordestina (TLSA) foi desobstruída ontem (dia 22 de abril). Entretanto, na manhã de hoje (dia 23 de abril), novamente a linha foi ocupada por manifestantes. Veículo ferroviário e locomotiva foram apedrejados, ferindo e colocando em risco a vida dos funcionários da TLSA. Em decorrência desse novo descumprimento de ordem judicial, a empresa acionou novamente as Polícias Federal e Militar, bem como encaminhou um funcionário ferido, que cuidava da segurança do local, ao pronto-socorro e para exame de corpo de delito. A TLSA dará todo o apoio aos funcionários feridos. O Presidente do Sindicato e sua diretoria, únicos ferroviários que aderiram ao movimento, serão responsabilizados civil e criminalmente pelos atos de vandalismo, lesão corporal e descumprimento reiterado de medida judicial. Assessoria de imprensa da TLSAGeísa Chaves (especial para o Cidadeverde.com)redacao@cidadeverde.com