Ferroviários voltam a bloquear linhas de trem e Polícia Federal é acionada

Atualizada às 12h15O presidente do Sindicato dos Ferroviários, Claudionor Ferreira de Sousa, reafirmou que o protesto está acontecendo porque a empresa descumpriu o acordo feito na última audiência de conciliação. "Eles estão colocando pessoas sem qualificação para operar máquinas, estão colocando supervisor de tração para fazer trabalho de maquinista", explicou.Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com O sindicalista garantiu que cumprirá a decisão judicial, mas disse que o movimento grevista irá continuar. "Estamos denunciando as irregularidades junto ao Ministério do Trabalho", acrescentou.  De acordo com o presidente, na última audiência de conciliação, a Transnordestina não apresentou propostas, o que dificulta as negociações. "Nós do sindicato demos a proposta de retorno de apenas cinco dos 12 profissionais demitidos. Os outros sete nem querem mais retornar à empresa", destacou. Neste momento os sindicalistas estão reunidos para definir as estratégias de liberação dos trens e os atos de protestos que devem ser realizados amanhã (5). A polícia continua no local.Postada às 11h43Os ferroviários do Piauí estão impedindo que trens de combustíveis vindos de Fortaleza (CE) entrem em Teresina na manhã desta sexta-feira (4). Em greve há 15 dias, os trabalhadores estão concentrados no terminal de distribuição da Petrobrás. A polícia foi acionada para acalmar os ânimos dos manifestantes. O bloqueio das ferrovias acontece desde as 8h. O ato é um protesto contra as precárias condições de trabalho e a demissão sem justa causa de 12 funcionários da empresa Transnordestina. Os grevistas reivindicam ainda o reajuste salarial de 15%.A juíza Nara Zoé, da 2ª Vara do Trabalho, determinou a imediata liberação das linhas de trem. Nesse momento, há três trens parados. Um vindo de Fortaleza, outro indo para a capital cearense e um parado para abastecimento. Cada trem tem capacidade para mil toneladas de combustível.A Polícia Federal está no local juntamente com policiais do Rone (Rondas Ostensivas de Natureza Especial) e do tenente coronel Jorge Alves, do Gerenciamento de Crises da Polícia Militar.Aguarde mais informações.Flash de Yala SenaRedação de Jordana Curyredacao@cidadeverde.com