Relatório da Polícia Civil conclui que Fernanda não se prostituía

O novo relatório da Polícia Civil sobre o caso Fernanda Lages apresentou provas de que a jovem universitária não se prostituía e não era envolvida com agenciamento de mulheres. As informações são do presidente do Sindicato dos Delegados, Tiago Dias. "A imagem de Fernanda apurada no inquérito da Polícia Civil não corresponde à imagem alardeada pelos promotores que acompanharam o caso, Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral. Nem mesmo corresponde à imagem que a jovem tinha perante a família", destacou Tiago Dias. Para o delegado, a Polícia Federal irá apresentar aspectos da vida de Fernanda que ainda não vieram à tona. "Mas, o que concluímos foi que Fernanda não tinha atividades relacionadas à prostituição. A renda dela estava restrita ao dinheiro que ela recebia dos pais e ao salário que ganhava trabalhando em uma loja do shopping", acrescentou. Também foi colocado no inquérito que a universitária não tinha em seu ciclo de amizades grandes empresários ou políticos importantes. Seu ciclo de amizades era apenas de pessoas do seu nível social. Investigações da Polícia Federal A PF tem até o dia 25 de setembro para apresentar os resultados do inquérito sobre o caso Fernanda Lages. Segundo informações, a última oitiva pedida pela Ministério Público já teria sido realizada e a fase de depoimentos foi encerrada. É provável que a conclusão das investigações seja apresentada após o feriado do dia 7 e antes do encerramento do prazo. Matérias relacionadas: Delegado confirma 2º relatório e diz: "promotores culparam sem prova" "Não confio nos laudos, minha filha não se matou",reage pai de Fernanda Laudo exclui 22 suspeitos e diz que Fernanda Lages não foi assassinada Polícia Civil apresenta novo relatório à PF sobre morte de Fernanda Lages Jordana Cury *Com informações de Joelson Giordani redacao@cidadeverde.com