Advogado e família de Fernanda falam sobre inquérito nesta sexta

O advogado Lucas Villa e a família de Fernanda Lages convocaram a imprensa para entrevista coletiva nesta sexta-feira (21), às 12h, para se posicionarem sobre as conclusões da Polícia Federal a respeito da morte da estudante, ocorrida em agosto de 2011. A PF descartou homicídio e sugeriu o suicídio como hipótese mais provável, sem descartar uma eventual queda acidental do prédio em construção do Ministério Público Federal, zona Leste de Teresina. Lucas Villa e Cassandra Lages estarão na coletivaA entrevista será no escritório de advocacia Cordão, Said e Villa, na zona Leste. Além de Lucas Villa, estarão presentes o pai da estudante, Paulo Lages, e a tia Cassandra Lages. Ambos já sinalizaram nesta quinta-feira não acreditar na hipótese de suicídio e alegam existir mais coisa a ser investigada. "Tenho consciência de que inúmeros pontos estão mais claros do que nunca: Fernanda não se suicidou nem foi queda acidental. Não nos surpreendemos com o resultado, mas podemos dizer que se ligarmos os pontos, vamos perceber que há contradições", declarou Cassandra Lages. Paulo Lages"A Polícia Federal não quis desmoralizar a Polícia Civil. Dentro da polícia existem muitos bandidos", disse Paulo Lages em entrevista por telefone no Jornal do Piauí. Ele se isolou em uma fazenda para não ver a entrevista coletiva, transmitida ao vivo pela TV Cidade Verde. Lucas Villa não quis se posicionar sem analisar o relatório completo da PF, mas enumerou alguns pontos que geraram dúvida para a família. "Temos que saber quem é o homem que entrou com Fernanda no prédio antes da morte (em um dia diferente da morte). Outra questão em aberto é a posição em que ela pula: 90% dos suicidas pulam de cabeça para cima, não em posição de mergulho. O remédio não deveria sequer ser levado em consideração porque o exame toxicológico não apontou nenhuma substância química diferente do álcool no sangue de Fernanda", apontou. Fábio Limafabiolima@cidadeverde.com