Raimundo Neto fez gestão às escondidas, diz sindicalista

Atualizada às 11h40A assistente social Solange Rodrigues foi eleita a presidente simbólica da Agespisa durante ato em protesto pela falta de gestão na empresa na manhã desta quinta (27). A sindicalista afirmou que os funcionários foram impedidos de ter acesso a projetos da empresa na gestão do atual presidente, Raimundo Neto, que pediu exoneração no último dia 21.Neste momento, Solange ocupa a ante sala da presidência junto com todos os servidores que fizeram parte da assembleia do Sindicato dos Urbanitários, Sindicato dos Engenheiros e do Sintetro.Evelin Santos/Cidadeverde.comSolange disse que aceitou o desafio porque avalia que a Agespisa não pode continuar na situação em que se encontra. Os manifestantes avaliam que essa é uma maneira de colocar um servidor efetivo na presidência da empresa "e não grupos políticos e econômicos que estão prejudicando a empresa", segundo Florentino Filho em discurso durante a posse simbólica da assistente social, que tem 27 anos de casa.Solange afirma que o atual presidente, Raimundo Neto, que tem um ano e três meses na presidência da Agespisa, sequer a conhece.A assistente social afirmou que representa todos os trabalhadores e a sociedade, pela sobrevivência da empresa e pela melhoria na qualidade dos serviços prestados. "Nós queremos realizar um serviço de qualidade, com saneamento básico, esgotamento sanitário e água potável, com investimentos na melhoria dos serviços. Faço parte da elaboração de projetos da empresa porque queremos saúde e vida. Mas, depois que esse presidente entrou, os investimentos estão engessados e foi feito uma gestão às escondidas. Os trabalhadores não tinham acesso aos projetos. Por isso, estou aqui para cooperar e lutar pela nossa empresa", destacou Solange Rodrigues. Os trabalhadores permaneceram por cerca de meia hora na sala da presidência da empresa e depois retornaram ao trabalho.Flash de Caroline OliveiraRedação de Leilane Nunesredacao@cidadeverde.com