Governo lança bolsa para fixar professores doutores no Piauí

Com o intuito de fixar professores doutores em instituições públicas do Piauí, fomentando o desenvolvimento de pesquisas nas mais diversas áreas do conhecimento, o Governo do Estado, através da Fundo de Amparo à Pesquisa no Piauí (Fapepi), lançará nos próximos meses o Programa de Desenvolvimento Científico Regional (DCR). O projeto será executado em parceria com o Governo Federal e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).Segundo a presidente da Fapepi, Bárbara Ramos, serão disponibilizadas 28 bolsas de pesquisa, que serão custeadas pelo Governo Federal. O valor da bolsa vai de R$ 4.200 a R$ 6.200. Além do benefício, o Governo do Estado fará o repasse de R$ 15 mil para cada pesquisador selecionado. O dinheiro será usado no custeio das despesas oriundas do desenvolvimento da pesquisa.  Ao todo serão investidos R$ 420 mil, provenientes do Tesouro Estadual. "O programa é uma iniciativa bastante importante para fixar doutores de outras regiões do país no Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país, contribuindo de forma impactante para o desenvolvimento científico no Estado, por meio de recursos humanos qualificados que contribuirão com os grupos de pesquisa já existentes no Piauí", ressalta Bárbara Ramos ao comentar que o edital do programa deve ser lançado no mês de junho.Os professores doutores selecionados serão destinados para instituições como a Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Universidade Federal do Piauí (UFPI), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (Ifpi), bem como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária no Piauí (Embrapa). Atualmente, cerca de 13 bolsistas DCR desenvolvem pesquisas no Estado, através do incentivo concedido pelas instituições de fomento.O Programa de Desenvolvimento Científico Regional visa estimular a fixação de recursos humanos com experiência em ciência, tecnologia e inovação e/ou reconhecida competência profissional em instituições de ensino superior e pesquisa, diminuindo as desigualdades, além de priorizar as instituições situadas nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste (exceto Brasília), e em microrregiões de baixo desenvolvimento científico e tecnológico do país, assim reconhecidas pelo CNPq, atuando em três vertentes: regionalização, interiorização e fomento à competitividade.Da Redaçãoredacao@cidadeverde.com