Vereadora volta a criticar PMT por causa de dados do Redívidas

A vereadora Graça Amorim (PTB) se manifestou na tribuna da Câmara Municipal na sessão desta terça-feira (30) sobre o pedido de adiamento pela Prefeitura de Teresina da apresentação da relação, com todos os dados solicitados, dos fornecedores que se habilitaram no Programa de Recadastramento de Dívidas (Redívídas). Em vez disso, comunicou à imprensa que iria ao Tribunal de Conta do Estado (TCE) com as mesmas dívidas solicitas pela Câmara.Em ofício datado do dia 22 de abril, a PMT, pediu mais 15 dias para apresentar alegando que precisava de tempo para tirar cópias dos documentos.Graça Amorim estranhou a solicitação de adiamento pelo Secretário de Finanças Admilson Brasil, já que o ofício enviado pela presidência da Câmara com a aprovação de todos os vereadores presentes não pedia cópia de documentos.“O que foi solicitado foi a relação dos fornecedores com informações concernentes ao objeto do contrato firmado com esses credores, o prazo de vigência, a fonte de recurso, além do crédito habilitado. Pedir prazo para tirar cópia de documento é piada. Estão tratando os vereadores como se fossem palhaços”, destacou.A vereadora desenhou um modelo de planilha contendo as informações solicitadas para facilitar o trabalho dos técnicos a atender ao pedido da Câmara. “O primeiro ofício foi recebido pela Prefeitura de Teresina dia 15 de março. Eles enviaram como resposta uma relação de fornecedores com os respectivos CNPJ. O presidente da Câmara Rodrigo Martins reiterou a solicitação já que não era essa a solicitação e a resposta que deram foi o pedido de adiamento. É brincadeira”, reclama.O primeiro requerimento foi protocolado na Câmara dia 7 de março e a PMT deveria ter enviado a resposta no prazo de 15 dias. “Na próxima terça-feira vai completar um mês do primeiro pedido e agora solicitaram mais 15 dias para enviar. Isto fere a Lei Orgânica. Como é que a gente pode interpretar estes retardamentos de envio de informações?”, questiona.Graça Amorim criticou também o fato do Secretário de Finanças Admilson Brasil ter ido à imprensa com um calhamaço de processos no intuito, segundo ela, de fazer teatro. “Se o secretário vier aqui com cópias de processo para continuar o teatro, vou denunciá-lo ao Ministério Público. Ele vai ter que ressarcir a despesa com a retirada das fotocópias do seu próprio bolso”.redacao@cidadeverde.com