ZPE de Parnaíba analisa projetos de empresas do Brasil e até da Europa

A ZPE de Parnaíba poderá ser a primeira do Brasil a funcionar efetivamente. A previsão é dos  técnicos do Conselho Nacional de ZPEs. Atualmente, somente a ZPE Parnaíba, a do Acre e a de Pecém (CE) possuem projetos de empresas aprovados pelo CZPE.Sede administrativa da ZPE em Parnaíba.Segundo Mirócles Véras, já foram concluídos  o cercamento da área de 315 hectares e a construção da sede da Companhia Administradora da ZPE Parnaíba. No momento, está em construção o portal de controle da entrada e saída de veículos que deve estar pronto até o fim do semestre.A construção da ZPE Parnaíba está sendo feita em duas etapas, na primeira, segundo Mirócles Véras, o Governo do Estado investiu R$ 1 milhão e 800 mil. Na segunda etapa serão investidos R$ 12 milhões.Mirócles Véras informa que a diretoria da Companhia está trabalhando na gestão administrativa e na atração de investimentos, e já alcançou resultados significativos. “Na semana passada, a Comissão de alfandegamento da Receita Federal visitou às instalações da ZPE Parnaíba para dar início ao processo de alfandegamento”, relata.A ZPE Parnaíba pretende impulsionar as exportações do Estado e a expectativa é que dobre o número de exportação atual. O empreendimento irá impactar na geração de emprego e renda para a sociedade, especialmente para a região Norte.  O impacto previsto na implantação da ZPE com as primeiras dez indústrias são de 800 empregos diretos e mais de 4 mil empregos indiretos.Atualmente, a ZPE de Parnaíba tem duas empresas com projetos de instalação aprovados, a Vegeflora e a DK Frutas. Outras empresas apresentaram cartas de intenção e estão em processo de elaboração de projetos, que são  a Brasil Ceras, o Curtume Itália, a PVP e a Oceana.“A empresa alemã Döhler está analisando uma parceria com a empresa DK Frutas para atuar na ZPE Parnaíba.  Após a viagem do governador Wilson Martins à Alemanha também surgiram contatos com empresas e a Companhia Administradora dará prosseguimento às negociações”, informa Mirócles.Da Redaçãoredacao@cidadeverde.com