Juiz: escutas telefônicas foram usadas para prisões de traficantes

O juiz criminal Almir Abib Tajra explicou que as prisões dos acusados de tráfico na Operação Pioneiros foram baseadas em 14 meses de investigação e em interceptações telefônicas da quadrilha.Em entrevista ao Notícia da Manhã desta segunda-feira (13), o juiz lotado na 7ª Vara Criminal de Teresina confirmou que foram expedidos 22 mandados de prisão preventiva e 6 temporárias, mas informou que alguns acusados ainda não foram presos."Das 28 pessoas presas, algumas foram em flagrante. Elas não estavam nos mandados, mas foram flagradas portando armas de fogo, que é um crime inafiançável", explicou Almir.O juiz confirmou também o bloqueio de R$ 2 milhões nas contas bancárias dos acusados e sequestro de vários imóveis. "O caso será encaminhado ao Ministério Público, que deve oferecer denúncia. Talvez algumas dessas pessoas não sejam incriminadas, isso depende do envolvimento dos promotores", declarou.Entenda o casoNa última sexta-feira (10) a Polícia Federal deflagrou uma mega operação que resultou na prisão 13 pessoas apenas em Teresina. As investigações levaram ainda ao bloqueio de contas bancárias e de imóveis. Foram descobertas pelo menos duas mansões que, segunda a PF, foram adquiridas com o dinheiro do tráfico. Veja matérias relacionadas:Pioneiros: PF acha R$ 32 mil sob colchão em casa do bando PF: Mega operação descobre mansão do tráfico no Lourival Parente PF deflagra mega operação para cumprir 28 mandados de prisão Jordana Curyjordanacury@cidadeverde.com