Diretor e alunos reafirmam: brigas não são comuns na escola

A direção da Unidade Escolar Cícero Portela Nunes, no bairro Parque Piauí, na zona Sul de Teresina, de onde vazou o vídeo no qual duas alunas se agrediam dentro da sala, reafirmou que o fato foi um caso isolado e que as alunas receberam uma advertência.Fotos: Caroline Oliveira/Cidadeverde.comSegundo o diretor Carlos Fortes, a briga aconteceu durante um intervalo, após uma aula de física do primeiro ano. Na aula, uma das estudantes teria reclamado do barulho e a outra não concordou, o que levou aos empurrões e puxões de cabelo."O fato não durou dois minutos. Quando cheguei para separar, outros alunos já tinham conseguido. Chamei os pais imediatamente e elas foram advertidas. Foram suspensas, mas depois voltamos atrás, porque as duas não tinham histórico de insubordinação", relatou o diretor.Carlos Fortes acrescentou que se trata de um fato isolado, mas como foi parar na internet, tomou repercussões maiores. "Estou presente na escola o dia todo, e tenho uma grande preocupação em valorizar e manter a disciplina", disse o professor, destacando que a escola possui bons resultados no Enem (ficando em 2° lugar entre as escolas públicas de Teresina e em 7° lugar do Piauí) e em competições esportivas, trazendo medalhas estaduais e nacionais de Karatê.A direção prepara um relatório sobre o que aconteceu para a Diretoria de Unidade de Gestão e Inspeção, da Secretaria Estadual de Educação.AlunosO presidente do Grêmio da escola, Leonardo Alves, 17 anos, que faz o 2° ano, relatou que não é normal acontecer esse tipo de briga na escola. "Eu tentei separar as meninas, tirando as mãos dos cabelos. Estudo aqui há quatro anos e nunca tinha visto isso. Isso acontece com os alunos novos que ainda não se adaptaram com o regime rígido da escola, que evita que aconteça essas coisas".Outra aluna, Dayara Rochely Silva Costa, 17 anos, estudante do 3° ano, disse ter se surpreendido com a briga. "Estudo aqui há dois anos e isso me surpreendeu porque os alunos aqui não têm costume de brigar. Pelo contrário, eles se destacam. Foi um fato isolado. As pessoas não têm noção de como isso pode repercutir", refletiu.Matéria relacionada:Briga de garotas em escola do Piauí vai parar na Internet; Veja o vídeo Flash de Caroline OliveiraRedação de Jordana Curyredacao@cidadeverde.com