O deputado federal Jesus Rodrigues (PT) revelou, durante entrevista ao Jornal do Piauí desta sexta-feira (28), que seu partido vai negociar até o “último minuto” para manter chapa majoritária nas eleições estaduais em 2014.Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com“Estamos em negociação com vários blocos, mas vamos aguardar o momento adequado para decidir. Este, é um momento de namoro, de flerte. Não descartamos ter nosso candidato a governador”, informou o parlamentar.Nos bastidores da política, o PMDB terá cogitado a possibilidade de ter a deputada estadual Rejane Dias como vice em chapa encabeçada por Antônio Moraes Souza Filho. A composição não foi totalmente rejeitada, assim como também não 100% aceita.“Isso já foi falado no passado, mas temos proposta de candidatura majoritária. Temos um pré-candidato bem avaliado e com intenção de votos bem favorável. Pode até ser que possamos ter chapa pura”, revelou o deputado federal.Durante análise, Jesus Rodrigues chegou a afirmar que as negociações devem ser deixadas para o ano que vem. Ele revelou ainda que não está descartada alianças com nenhum dos partidos da base aliada que elegeu Wellington Dias e Wilson Martins.“Não temos restrições de partidos. O PP faz parte da base nacional e não temos dificuldades de relação com o PSB. Tudo deve ser deixado para o ano que vem. Temos ainda um período de negociação que vai até junho de 2014 e muita água vai passar debaixo dessa ponte. Mas acho que o melhor para todos seria anuncia acordo entre os partidos da base”, opinou.Problemas com Wilson Martins“Muito se especula com o PT não está bem com o governo do Estado. A avaliação do PT na base de Wilson é que estamos como colaboradores do governo. Sempre tivemos a expectativa de participar mais, mas não há satisfação plena, total e absoluta, assim como também não tem mágoas”, revelou.Protesto em Teresina“Espero que tenham maiores resultados, desde que sem violência. Essa baderna, esse quebra-quebra não é do povo. Acho que têm mascarados atrás dos mascarados. São pessoas da direita querendo atrapalhar o manifesto. Quem cobre a cara não são os manifestantes, são pessoas determinadas a fazer balbúrdias. As pessoas não querem mais esperar que a justiça demore tanto para fazer as coisas. A sociedade quer pressa do executivo”, avalia.Plebiscito e assembleia constituinte“Não acredito em nenhuma proposta que saia do congresso propondo mudanças do jeito que estamos hoje. O movimento tem que ser de fora. Os interesses individuais e dos partidos são muito distintas. Eu defendo que o povo possa opinar. Essa reforma política é a mãe de todas as reformas”, defende Jesus Rodrigues.Lívio Galenoliviogaleno@cidadeverde.com