Sem reforma, aeroporto da capital só receberá aviões pequenos

O superintendente da Infraero, Wilson Estrela, responsável pela administração do aeroporto Petrônio Portella em Teresina, informou durante entrevista ao Jornal do Piauí desta terça-feira (12), que se o terminal não for reformado, a capital piauiense poderá deixar de receber os aviões de porte atual dentro de cinco anos. Isso pode  ocorrer após modificações no setor aéreo. Estrela explica que em 2007, o fluxo de passageiros no aeroporto era de 370 mil pessoas. Em 2011 o número passou para 1,022 milhão; em 2012, foram 1,030 milhão e este ano a expectativa é de que seja 1,070 milhão. “Em seis anos, passamos de 370 mil passageiros para um milhão e setenta mil. A ascensão dos que usaram o transporte rodoviário para o aéreo foi surpreendente. Não havia gênio de planejamento que visualizasse que isso fosse acontecer no país”, pontua o superintendente. Segundo ele, caso não seja feita a reforma, Teresina deixará de receber as aeronaves Boeing e Airbus, com capacidade para 220 passageiros para servir de pouso para os modelos Bandeirante e ATR que carregam de 30 a 70 pessoas com velocidade até 50% menor. “As limitações de segurança vão entrar em vigor entre 4 e 5 anos, mas estou certo que vamos realizar a reforma. Não só pelo desenvolvimento da cidade e do estado, mas também porque moradores do Maranhão usam o aeroporto como transporte”, declara. Carlos Lustosa Filhoredacao@cidadeverde.com