A Delegacia de Homicídios informou que o motoqueiro assassinado ontem com seis tiros no bairro Renascença, zona Sudeste de Teresina (PI) era enfermeiro e professor. Marcone Ibiapina, 31 anos, foi morto no conjunto Jeanete Moraes Souza por volta de meio dia do domingo (6).Fotos: Jordana Cury/Cidadeverde.comLocal da execução no conjunto RenascençaO delegado Francisco Costa "Bareta" informou que já ha indícios da autoria do crime e confirmou que a vítima não tinha passagens pela polícia. Reprodução/FacebookMarconi foi assassinado com seis tirosOntem, a polícia informou que a vítima levou sete disparos. Após o trabalho da perícia, o número foi corrigido. "Ele levou seis tiros e morreu no local. Temos informações que há alguns meses ele havia se envolvido em assuntos escusos, mas a investigação corre em segredo. Temos alguns indícios da autoria, mas não vamos divulgar para não atrapalhar as investigações", informou Bareta. O delegado disse ainda que a arma utilizada pelo atirador foi um revólver e um dos tiros atingiu a cabeça da vítima pela parte de trás, outro acertou a nuca e os outros quatro as costas. As balas atravessaram o corpo de Marcone. Porteiro presenciou o crime, mas não conseguiu ver acusados"Pelo modo de operação foi um crime premeditado, uma execução", completou Bareta. O porteiro Manoel da Cruz Soares conversava com vizinhos na calçada de casa e presenciou toda a ação. "A vítima vinha diminuindo a velocidade na moto e estacionou na frente da minha casa, como se precisasse conferir que ainda estava sendo seguido. Nesse momento, escutei o primeiro tiro. Corri para dentro de casa. Algumas balas chegaram a atingir a parede da minha garagem. Foi tudo tão rápido que eu não consegui olhar para o atirador e o piloto da moto", descreveu.Manoel Soares afirmou que tentou socorrer a vítima. Porém, quando saiu de casa, após os disparos, Marcone já estava morto. O depósito que fica ao lado da casa do porteiro possui uma câmera de segurança, mas a proprietária afirmou para a TV Cidade Verde que o equipamento não estava funcionando no momento do crime. Jordana Cury (flash)Fábio Lima (da Redação)redacao@cidadeverde.com