Defensoria tira dúvida de travestis sobre mudança de nome

O Núcleo dos Direitos Humanos e Tutelas Coletivas da Defensoria Pública reuniu nesta quinta-feira (24) um grupo de travestis para prestar esclarecimentos sobre alteração de nomes. A iniciativa visa estreitar o diálogo entre as duas partes e tirar dúvidas sobre os direitos dos transexuais. O defensor Igo Castelo Branco Sampaio diz que o primeiro caso de modificação de registro público alterando o prenome independente de cirurgia de transgenitalização no Piauí foi o de Safira Bengell. “Esta foi uma reunião para esclarecimento dos direitos para a mudança de nome de todas as travestis que comprovem uma identidade feminina. Falamos sobre a documentação a ser colocada, a tramitação, para que elas possam procurar o núcleo espontaneamente”, explicou Sampaio. Ele acrescenta que para requerer a mudança de nome, as travestis devem reunir documentação para endossar o processo. “Elas podem provar que assumiram a personalidade feminina com fotos, declaração de órgãos públicos, matérias de imprensa, militância em poder público, testemunhas, identidade social de órgãos públicos estaduais, entre outros”, declarou.   O defensor relembra ainda que o exemplo de Safira Bengell tramitou por cerca de um ano e serve de premissa embasar os casos que vierem a seguir. As travestis que quiserem mais informações podem ligar para o número 3226-4610 ou ir direto na sede do Núcleo dos Direitos Humanos e Tutelas Coletivas da Defensoria Pública, na rua 19 de novembro, 150.Carlos Lustosa Filhoredacao@cidadeverde.com